Arguto observador das atividades humanas, sabia também que o público não se contenta apenas com o drama das pessoas desvalidas e solitárias; é necessário que se dê a este público uma dose de humor, mesmo que amargo. Compôs para esse público sambas notáveis e foi um dos primeiros a trabalhar a nova estética do samba.
Entre a tentativa de carreira nas rádios paulistas e o primeiro sucesso, Adoniran trabalhou duro, casou-se duas vezes e frequentou, como boêmio, a noite. Nas idas e vindas de sua carreira teve de vencer várias dificuldades. O trabalho nas rádios brasileiras era pouco reconhecido e financeiramente instável, muitos passaram anos nos seus corredores e tiveram um fim de vida melancólico e miserável.
O primeiro casamento não durou um ano; o segundo, a vida toda. De grande importância na vida do sambista D. Matilde sabia com quem convivia e não só prestigiou sua carreira como o incentivou a ser como era, boêmio, incerto e em constante dificuldade.
Nos últimos anos de vida, com o enfisema avançando, e a impossibilidade de sair de casa pela noite, o sambista dedicou-se a recriar alguns dos espaços mágicos que percorreu na vida. Gravou algumas músicas ainda, mas com dificuldade – a respiração e o cansaço não lhe permitem muita coisa – deu depoimentos importantes, reavaliando sua trajetória artística.
Adoniran Barbosa morreu em 1982, aos 72 anos de idade, deixando para nós um documentário imperdível produzido pela TV Cultura, programa Ensaio, que você pode assistir agora clicando abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=D8ZBxlSFnjY&feature=related
Entre a tentativa de carreira nas rádios paulistas e o primeiro sucesso, Adoniran trabalhou duro, casou-se duas vezes e frequentou, como boêmio, a noite. Nas idas e vindas de sua carreira teve de vencer várias dificuldades. O trabalho nas rádios brasileiras era pouco reconhecido e financeiramente instável, muitos passaram anos nos seus corredores e tiveram um fim de vida melancólico e miserável.
O primeiro casamento não durou um ano; o segundo, a vida toda. De grande importância na vida do sambista D. Matilde sabia com quem convivia e não só prestigiou sua carreira como o incentivou a ser como era, boêmio, incerto e em constante dificuldade.
Nos últimos anos de vida, com o enfisema avançando, e a impossibilidade de sair de casa pela noite, o sambista dedicou-se a recriar alguns dos espaços mágicos que percorreu na vida. Gravou algumas músicas ainda, mas com dificuldade – a respiração e o cansaço não lhe permitem muita coisa – deu depoimentos importantes, reavaliando sua trajetória artística.
Adoniran Barbosa morreu em 1982, aos 72 anos de idade, deixando para nós um documentário imperdível produzido pela TV Cultura, programa Ensaio, que você pode assistir agora clicando abaixo:
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