quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Guitarrista do Papai

Francisco Led Guitar

Pai e Filho

Eu e meu filho Francisco.
Setembro de 2011

Final de tarde no Lago Norte

Uma pequena lembrança do meu amigo Silvião, que sabe o que há de melhor na vida.

Foto: Silvio Zamboni

O malandro

José Bezerra da Silva (Recife, 23 de fevereiro de 1927 — Rio de Janeiro, 17 de janeiro de 2005) foi um cantor, compositor e violonista, percussionista e interprete brasileiro dos gêneros musical Coco e Partido Alto, sub-gêneros do Samba. Considerado o embaixador dos morros e favelas, cantou sobre os problemas sociais encontrados dentro das comunidades, se apresentando no limite da marginalidade e da indústria musical, também é considerado um dos principais expoentes do samba do estilo partido alto.

Para ouvir acesse:

Ella Fitzgerald e Joe Pass

Cry me a river
Acesse:

Miles Davis - Blue in green

Para ouvir e relaxar depois de um dia intenso de trabalho.
Acesse:
http://www.youtube.com/watch?v=PoPL7BExSQU

Boa viagem!

"GRANDE SERTÃO: VEREDAS" - GUIMARÃES ROSA

"Tivesse medo? O medo da confusão das coisas, no mover desses futuros, que tudo é desordem. E, enquanto houver no mundo um vivente medroso, um menino tremor, todos perigam - o contagioso. Mas ninguém tem a licença de fazer medo nos outros, ninguém tenha. O maior direito que é meu - o que quero e sobrequero -: é que ninguém tem o direito de fazer medo em mim.”

Guimarães Rosa

O fazendeiro Riobaldo esclarece a um forasteiro que os tiros que o homem ouvira não eram de nenhuma briga, mas ele que estava atirando numa árvore, abaixo do córrego, praticando, como fazia desde moço. Inicia uma narrativa longa sobre o tempo em que fora jagunço e pertencia a bandos, e percorria o sertão, pilhando cidades, lutando, matando, fugindo da polícia. Acreditava ter feito um pacto com o diabo e, um dia, deveria encontrá-lo para acertar as contas. Vivera inúmeras aventuras, mas nenhuma comparava-se ao que sucedeu depois que conheceu outro jagunço, Diadorim, cujos olhos verdes o queimavam. Diadorim perturbava-o, mas não sabia porquê.

Riobaldo era um homem corajoso, não fugia de brigas, não temia outros jagunços. A vida deixara-lhe bruto por fora, mas conservava uma sensibilidade que o levava a refletir sobre coisas. "(...) Mestre não é aquele que ensina, mas aquele que aprende. (...)" Era um filósofo sertanejo, que enxergava na amplidão do sertão, mais que podia ser visto pelos olhos. "(...) O sertão é o mundo (...)". E pela vastidão desse mundo, deixou de ser jagunço para ser líder. No entanto, temia o encontro fatal com o diabo.

Quando criança, Riobaldo salvou outro garoto de ser violentado por um homem, matando-o. Salvou Diadorim. Adultos, reencontraram-se, e Riobaldo viu-se enredado, sentiu-se frágil, atraído, queria cheirar o corpo de Diadorim, mas repelia essa vontade. Amaria Diadorim? Teve medo de si mesmo, ele que somente tinha medo do diabo. Pensava em Otacília, a mulher que o esperava, e fingia consolar-se.

A agonia de Riobaldo somente chegou ao fim, quando Diadorim foi baleado, morto. Ele chorou. Tirou o casaco de vaqueiro de Diadorim e teve o mistério revelado. Soube porque aquele homem perturbava-o: seu corpo era de mulher, Diadorim era muher. Uma mulher que fingira ser homem para ser jagunço e vingar-se de outro jagunço. Vivera uma farsa que impediu que Riobaldo confesasse seu amor. O medo que Riobaldo sentiu de si mesmo impediu que vivesse o amor. Sofreu.

Riobaldo descobriu, adiante, que não havia pacto com o diabo, que não estava preso a nada. Velho, restavam-lhe as lembranças do que não fora, e a certeza de que o diabo não existia, o que existia era o homem. O mais era travessia.

Texto de Elson Teixeira Cardoso

Lembrança de Chico Xavier


"A esperança é a filha dileta da fé, ambas estão uma para outra como a luz reflexa dos planetas está para a luz central e positiva do Sol".

Chico Xavier

Siddhartha Gautama


Buda (sânscrito-devanagari, transliterado Buddha, que significa Desperto, Iluminado, do radical Budh-, "despertar") é um título dado na filosofia budista àqueles que despertaram plenamente para a verdadeira natureza dos fenômenos e se puseram a divulgar tal redescoberta aos demais seres. "A verdadeira natureza dos fenômenos", aqui, quer dizer o entendimento de que todos os fenômenos são impermanentes, insatisfatórios e impessoais. Tornando-se consciente dessas características da realidade, seria possível viver de maneira plena, livre dos condicionamentos mentais que causam a insatisfação, o descontentamento, o sofrimento.

Do ponto de vista da doutrina budista clássica, a palavra "Buda" denota não apenas um mestre religioso que viveu em uma época em particular, mas toda uma categoria de seres iluminados que alcançaram tal realização espiritual. Pode-se fazer uma analogia com a designação "Presidente da República" que refere-se não apenas a um homem, mas a todos aqueles que sucessivamente ocuparam o cargo. As escrituras budistas tradicionais mencionam pelo menos 24 Budas que surgiram no passado, em épocas diferentes.

O budismo reconhece três tipos de Buda, dentre os quais o termo Buda é normalmente reservado para o primeiro tipo, o Samyaksam-buddha (Pali: Samma-Sambuddha). A realização do Nirvana é exatamente a mesma, mas um Samyaksam-buddha expressa mais qualidades e capacidades que as outras duas.

Atualmente, as referências ao Buda referem-se em geral a Siddhartha Gautama, mestre religioso e fundador do Budismo no século VI antes de Cristo. Ele seria, portanto, o último Buda de uma linhagem de antecessores cuja história perdeu-se no tempo. Conta a história que ele atingiu a iluminação durante uma meditação sob a árvore Bodhi, quando mudou seu nome para Buda, que quer dizer "iluminado"

Fonte: Wikipédia