terça-feira, 18 de outubro de 2011

PAZ IRMÃOS!

Madre Tereza de Calcutá

Servindo ao mundo

Já na Índia, ao serviço dessa congregação como professora, ao primeiro lar infantil ou "Sishi Bavan" (Casa da Esperança), fundada em 1952, juntou-se ao "Lar dos Moribundos", em Kalighat. A princípio, ela teve alguns problemas de ordem religiosa, com alguns grupos que professavam uma outra fé, e conseqüentemente, uma outra religião e cultura, mas com o passar do tempo, todos foram notando, que ela tinha realmente boas intenções, e que sua obra tinha verdadeiramente um caráter nobre. Assim, ela começa a receber donativos de hindus, muçulmanos, budistas, etc. E assim também foi ocorrendo em relação às outras situações difíceis e problemáticas, tais como: crianças abandonadas, aidéticos, mulheres que haviam sido abusadas e engravidaram, leprosos...

Mais de uma década depois, em 1965, a Santa Sé aprovou a Congregação Missionárias da Caridade e, entre 1968 e 1989, estabeleceu a sua presença missionária em países como Albânia, Rússia, Cuba, Canadá, Palestina, Bangladesh, Austrália, Estados Unidos da América, Sri Lanka, Ceilão, Itália, antiga União Soviética, China, etc.

O reconhecimento do mundo pelo seu trabalho concretizou-se com o Prêmio Templeton, em 1973, e com o Nobel da Paz, no dia 17 de outubro de 1979.

Morreu em 1997 aos 87 anos, de ataque cardíaco, quando preparava um serviço religioso em memória da Princesa Diana de Gales, sua grande amiga e falecida ela própria 6 dias antes, num acidente de automóvel em Paris. Tratado como um funeral de Estado, vários foram os representantes do mundo que quiseram estar presentes para prestar a sua homenagem. As televisões do mundo inteiro transmitiram ao vivo durante uma semana, os milhões que queriam vê-la no estádio Netaji. No dia 19 de outubro de 2003, o Papa João Paulo II beatificou Madre Teresa.

O seu trabalho missionário continua através da irmã Nirmala, eleita no dia 13 de março de 1997 como sua sucessora.

Um de seus pensamentos era este: “Não usemos bombas nem armas para conquistar o mundo. Usemos o amor e a compaixão. A paz começa com um sorriso”. Criou as missionárias da caridade, onde todas as freiras iriam ajudar não a ela, mas sim a todos os necessitados. Todos registrados.

Fonte: Wikipédia,


Poema da Paz

O dia mais belo? Hoje.
A coisa mais fácil? Equivocar-se.
O obstáculo maior? O medo.
O erro maior? Abandonar-se.

A raiz de todos os males? O egoísmo.
A distração mais bela? O trabalho.
A pior derrota? O desalento.
Os melhores professores? As crianças.

A primeira necessidade? Comunicar-se.
O que mais faz feliz? Ser útil aos demais.
O mistério maior? A morte.
O pior defeito? O mau humor.

A pessoa mais perigosa? A mentirosa.
O sentimento pior? O rancor.
O presente mais belo? O perdão.
O mais imprescindível? O lar.

A estrada mais rápida? O caminho correto.
A sensação mais grata? A paz interior.
O resguardo mais eficaz? O sorriso.
O melhor remédio? O otimismo.

A maior satisfação? O dever cumprido.
A força mais potente do mundo? A fé.
As pessoas mais necessárias? Os pais.
A coisa mais bela de todas? O amor.

Poema de Madre Teresa de Calcutá

Joanna de Ângelis


Joanna de Ângelis é a guia espiritual do médium espírita brasileiro Divaldo Franco, entidade à qual é atribuída a autoria da maior parte das suas obras psicografadas.

A obra mediúnica de Joanna de Ângelis é composta por dezenas de livros, muitos deles traduzidos para diversos idiomas, versando sobre temas existenciais, filosóficos, religiosos, psicológicos e transcendentais.

Dentre as suas obras destacam-se as da Série Psicológica, composta por mais de uma dezena de livros, nos quais a entidade estabalece uma ponte entre a Doutrina Espírita e as modernas correntes da Psicologia, em especial a transpessoal e junguiana.

Revelações

Em 1969, Divaldo encontrava-se proferindo palestras no México, num congresso pan-americano de Espiritismo, quando em sua última conferência, chamou-lhe a atenção um jovem que o gravava com muito interesse. Joanna disse tratar-se de alguém que fazia parte de sua família espiritual e que Divaldo pedisse a ele para levá-lo a San Miguel Nepantla, localidade situada a oitenta quilômetros da cidade do México.

Terminada a reunião, o jovem Engo. Ignacio Domingues Lopez, chefe da Petromex, veio agradecer-lhe pela palestra, e Divaldo solicitou-lhe informações a respeito do lugar a que Joanna se referira. O rapaz se prontificou a levá-lo até lá.

Conduzidos pela Mentora espiritual, chegaram ao lugarejo, onde havia uma propriedade que era patrimônio histórico nacional. Ali havia restos de uma antiga construção dedicada a Soror Juana Inés de la Cruz, que era considerada uma grande poetisa de língua hispânica, a primeira feminista de fala espanhola. Na parede da casa havia, inscrito, um poema de sua autoria, junto ao qual Divaldo fez questão de ser fotografado com os demais companheiros. Numa das fotos, para surpresa de todos, aparece a figura de Joanna de Ângelis.

Joanna pediu a Divaldo que revelasse ao moço que Sóror Juana Inés de la Cruz havia sido ela própria na sua penúltima encarnação. Apesar de relutar um pouco, por tratar-se de vulto muito importante para o México, tanto assim que a cédula de 1000 pesos tem-lhe a efígie, ele obedeceu, e o jovem levou-o dali ao Monastério de São Jerônimo, onde ela serviu e desencarnou, ofertando-lhe mais tarde o livro "Obras Completas de Sóror Juana Inés de la Cruz". Lá Joanna contou mais detalhes daquela existência, inclusive dizendo que Sóror Juana era o seu nome religioso, pois, na verdade, chamava-se no século, Juana de Asbaje.

Estudando a vida dessa religiosa, Divaldo foi-lhe tomando conhecimento da elevação espiritual.

No sesquicentenário da Independência do Brasil, ela lhe disse:

- Tenho notícias para dar-te. Na minha última encarnação participei das lutas libertárias do Brasil, na Bahia. Eu vivia aqui mesmo, em Salvador, no Convento da Lapa e me chamava Joana Angélica de Jesus. Vai lá, que eu te quero relatar como foi o acontecimento.

Divaldo foi, ela apresentou-se com a aparência da época, contou-lhe alguns detalhes interessantes e ditou-lhe uma mensagem para as comemorações do evento.

Quando, mais tarde, Divaldo leu a obra Boa Nova, de Humberto de Campos, psicografada por Francisco Cândido Xavier, ficou especialmente tocado por uma personagem de quem o autor narrava a história. Era Joana de Cusa.

Em 1978, indo pela terceira vez a Roma, em companhia de Nilson de Souza Pereira, Joanna conduziu-os ao Coliseu e lá revelou-lhes, com discrição, pormenores da vida dos cristãos primitivos, apontando lugares célebres, dentre eles o local exato onde Joana de Cusa, juntamente com seu filho, haviam sido queimados vivos. Falou a respeito da mártir com tanta riqueza de detalhes que levou o médium à suspeita de que Joanna de Ângelis seria a mesma Joana de Cusa. Por interessante coincidência, o momento da revelação foi feito na mesma hora em que séculos atrás, no ano de 68 d.C., acontecera o martírio de Joana, seu filho e mais quinhentos cristãos, que tiveram seus corpos queimados de tal forma que as chamas iluminaram a cidade. Era a tardinha de 27 de agosto.

Passou o tempo. Quando, em outra ocasião, Divaldo regressou à Itália, em companhia de Nilson, Joanna convidou-os a visitarem a tumba de Francisco de Assis, o que se deu sem o burburinho dos turistas. Nesse local, Joanna ditou a mensagem, intitulada Êmulo de Jesus, que se encontra no livro A Serviço do Espiritismo, pág. 227. No momento em que psicografava, Divaldo a viu transfigurada. Havia uma beleza lirial em seu rosto. Quando terminou a mensagem, ela disse que gostaria que visitassem o convento de Clara de Assis. Chegando lá, Joanna acercou-se da monja que os atendeu e transmitiu uma frase, em italiano, pedindo-lhe que os conduzisse ao interior, o que Divaldo repetiu para a religiosa que, induzida pela Mentora, abriu-lhes a porta, emocionada, conduzindo-os para o altar aonde se encontrava o corpo de Clara. Joanna, profundamente comovida, disse-lhe:

- Há, em minha alma, um amor de tternura infinita por aquele que é o irmão da Natureza.

Joanna, certamente, havia vivido na época de Francisco de Assis, talvez numa das ordens fundadas por Clara, o que justificaria sua contrição e suas lágrimas no momento em que evocava aqueles dias maravilhosos.

Levou-os, a seguir, à Porciúncula, ao local onde São Francisco orava, na Igreja de Santa Maria dos Anjos, à Igreja de São Damião, ao Eremitério, no alto da cordilheira da Úmbria, onde havia algo de transcendental, com aquela plantação de lavanda que o vento acariciava, deixando todos impregnados de suave perfume.

Os anos se foram passando. A sua mensagem foi esclarecendo e consolando milhares de criaturas, em várias partes do mundo.

Certa vez, Divaldo lhe perguntou por que ela nunca lhe dedicara uma mensagem particular, endereçada, especialmente, a ele. Joanna informou-lhe:

- Estranha a indagação. Poorque tu hás de ter notado que eu só escrevo na segunda pessoa do singular. Sempre que o faço, dirijo-me a ti. Quando tu publicas, os outros aceitam se quiserem, mas a mensagem é dedicada a ti, para que nunca digas que não sabias. Eu já escrevi mais de duas mil mensagens por tuas mãos. Apresentei-as para a tua conduta, para tua vida. É sempre tu.

Este espírito, aureolado por infinito amor e profunda sabedoria, tem acompanhado Divaldo na sua trajetória de divulgação doutrinária, assistido a sua Obra de Assistência Social, não deixando, no entanto, de se fazer presente em cada grupamento cristão, levando a sua palavra de esclarecimento e conforto, qual se fora um Sol, que irradia luz, aquece e dá vida, em vários lugares, ao mesmo tempo.

Fonte: Santos, Celeste e Franco, Divaldo P.; A Veneranda Joanna de Ângelis; Livraria Espírita Alvorada, Salvador, BA, Brasil, 1987