segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O futuro na visão do professor e filósofo Olavo de Carvalho



Nunca houve uma religião otimista, um profeta otimista, um santo otimista. Moisés, Buda, Cristo e Maomé jamais foram otimistas. O otimismo é para os demagogos e as agências de publicidade. Devemos enfrentar a vida com um pessimismo viril, como os santos da Igreja ou os sábios estóicos. O pessimismo inclina à compaixão, à bondade, à tolerância, à paciência. O otimismo gera as ilusões insensatas, os sonhos prometeicos de futuro em nome dos quais os tiranos matam milhões de pessoas. O otimismo é a ideologia dos assassinos.

Profecia do ecologista americano David Brower

Tomemos os seis dias da semana para representar o que de fato se passou em cinco bilhões de anos. O nosso planeta nasceu numa segunda-feira, a zero hora. A Terra formou-se na segunda, terça e quarta-feira até o meio-dia. A vida começa quarta-feira ao meio-dia e desenvolve-se em toda sua beleza orgânica durante os quatro dias seguintes.


Somente às quatro da tarde de domingo é que os grandes répteis aparecem. Cinco horas mais tarde, às nove da noite, quando as sequóias brotaram da terra, os grandes répteis desaparecem.

O homem surge só três minutos antes da meia-noite de domingo. A um quarto de segundo antes da meia-noite, Cristo nasce. A um quadragésimo de segundo antes da meia-noite, inicia-se a Revolução Industrial.

Agora é meia-noite de domingo e estamos rodeados por pessoas que acreditam que aquilo que fazem há um quadragésimo de segundo pode durar indefinidamente.