segunda-feira, 5 de setembro de 2016

A nova diáspora da humanidade

O crepúsculo de uma era é o início de um novo tempo, a aurora renovadora do novo Aeon vai guiar os passos da humanidade, que se perdeu no labirinto dos pensamentos maculados pelo pecado original, pelo medo.

Caim, o anti-herói, herdeiro da maldição dos homens de bem, foi condenado no tribunal da sua consciência ao eterno exílio. Louco por liberdade, entregou-se a sua maldição.
 

Precisamos reencontrar nosso lugar, nosso caminho, nossa gente. Pulsa no ventre da mãe natureza o embrião da renovação de valores, de conceitos, precisamos nos salvar, antes que seja tarde, até que finalmente o homem de pedra dê lugar ao homem integral.

A origem do mal, o injusto

Hoje me lembrei que Platão na sua grande obra do séc. IV a.C., "A República", reproduziu em poucas linhas o debate entre Glauco, Sócrates e Admanto. Baseado na tese de Trasímaco, alegava o filósofo, que os homens não louvaram tanto a justiça em sí, mas a reputação que se pode adiquirir com a mesma.
 
Nesse contexto, melhor seria ser injusto, adquirindo forma de justo. Mais adiante, Glauco também sustentou que o grande desejo do homem é cometer injustiças sem sofrer punições por tal ato e mais, aquele que não comete, age assim por medo das punições que pode viar a sofrer.

Nada mais atual, exatamente o que estamos testemunhando na nossa jovem República, os senhores da política reproduzem os diálogos dos filósofos gregos.

Existe o mal?

"O ódio não é o real é ausência do amor", já dizia o profeta, ou seja, o que não é amor é vácuo. O universo é um vácuo profundo de eventos regulares e caos permanente, nós não, nós somos irregulares, frágeis e sabotadores, pois o mal não existiria se não fosse o próprio homem.

A Lenda do deus Horus e o Livro de Thoth

Tinha cabeça de falcão e os olhos representavam o Sol e a Lua. Matou Set, tanto por vingança pela morte do pai, Osíris, como pela disputa do comando do Egito. Após derrotar Set, tornou-se o rei dos vivos no Egito. Perdeu um olho lutando com Set, que foi substituído por um amuleto de serpente, (que os faraós passaram a usar na frente das coroas), o olho de Hórus, (anteriormente chamado de Olho de Rá), que simbolizava o poder real e foi um dos amuletos mais usados no Egito em todas as épocas. Depois da recuperação,Hórus pôde organizar novos combates que o levaram à vitória decisiva sobre Set. O olho que Hórus feriu (o olho esquerdo) é o olho da Lua, o outro é o olho do Sol. Esta é uma explicação dos egípcios para as fases da lua, que seria o olho ferido de Hórus.



Hórus era o intermediário entre os seres humanos e os poderes divinos, mantendo assim, a ordem cósmica. Hórus velava pela estrita execução dos rituais e das leis. Mas suas funções não se limitavam ao mundo dos vivos. Por ser o filho e herdeiro de Osíris na Terra, ele também assegurava a manutenção do túmulo, assim como as oferendas funerárias. Hórus efetuava invocações, realizava rituais e depositava oferendas no túmulo. Frequentemente Hórus conduzia o morto à presença de Osíris. Segundo o “Livro dos Mortos”, ele era o mediador entre o morto e Osíris durante o “julgamento de Osíris”.




Thoth foi uma das principais divindades egípcias, considerado o deus da sabedoria, da magia, da escrita e do tempo. Sua representação mais conhecida é a de um homem com a cabeça de uma íbis (a ave de bico longo), segurando em uma das mãos uma pena para escrever e na outra uma paleta de escriba. O deus Thoth foi o criador dos hieróglifos e da linguagem, e era tido como protetor dos escribas, dos médicos e dos sacerdotes. Thoth, desejando transmitir seus conhecimentos para a posteridade, teria registrado toda sua sagrada sabedoria em 78 lâminas (cartas). Estas lâminas continham figuras das demais divindades do Egito e símbolos astrológicos e ocultistas, e quando juntas formavam o Livro de Thoth, que seria nada mais nada menos que o Tarot Egípcio.