segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Comunhão Espírita de Brasília - 50 anos de fé

O ano era 1961, muitas pessoas se mudavam para Brasília em ônibus como este, e nesse mesmo ano no dia 16 de Janeiro, Benoni Baptista Braga, Dálio Mendonça, Jayme Miranda, Hilpert Viana, Roberto Beck, Emília Pereira, Mário Carvalho e Irene Carvalho, fundaram a Comunhão Espírita de Brasília em uma residência na Av. W-3 Sul na quadra 712 bloco D casa 46.

Logo, por oferecimento do casal Mário e Irene Carvalho, a Comunhão transferiu-se, sem qualquer custo em aluguel, para a sobreloja da antiga Casa do Barata (W3 Sul - 506), dando início à venda de livros espíritas, socorro domiciliar após as sessões, caravanas às cidades-satélites levando gêneros às famílias necessitadas. Em seguida, foi criada a Mocidade Espírita, sob a presidência de Erasmo Cravo.

O primeiro presidente eleito foi Dálio Mendonça (gestão de um ano e meio), sendo substituído pelo vice Benoni Baptista. O período seguinte foi liderado por Benoni Baptista, como presidente, e Mário Carvalho, vice-presidente.

Esta fotografia, gentilmente cedida pelo Sr. Erasmo Cravo, foi realizada na solenidade de lançamento da Pedra Fundamental da Sede Definitiva da Comunhão Espírita de Brasília, em 1964. Da esquerda para a direita, temos: Janvert, Divaldo Franco, Abel Mendonça e Mário Barata.

Em 1962, a propagação da Doutrina Espírita contava com uma coluna no jornal Correio Braziliense, a cargo de Dálio Mendonça, e um programa de 5 minutos semanais na TV Brasília dos Diários Associados, com eficiente atuação de Hilpert Viana. Dos primeiros anos, também, a criação do teatro espírita, com obras recebidas, via mediúnica, por Irene Carvalho.

Registra a história da CEsB, pela sua importância, a realização da Primeira Semana Espírita de Brasília, de 30 de abril a 06 de maio de 1962, com a presença dos oradores ilustres Newton Boechat, do Rio de Janeiro, Abel Mendonça e Divaldo Franco, da Bahia.

Com o crescimento do grupo, foi pleiteada junto à Novacap a doação de um terreno para construção de sede própria. Nesse terreno, onde a Comunhão Espírita se encontra até hoje, foi construído o primeiro prédio, graças às doações da comunidade brasiliense e à renda de almoços, chás e atividades beneficentes, conduzidos pelo grupo de trabalhadores cujo ideal maior era contar com um espaço para a ampliação das atividades de auxílio, amparadas na Doutrina Espírita.

Em breve, o edifício estaria pequeno para comportar o afluxo cada vez maior de pessoas em busca de consolo e lenitivo na Doutrina e um novo prédio passou a ser construído, novamente com o esforço e a cooperação de todos.

Estes dois prédios abrigam hoje inúmeras atividades assistenciais e de apoio espiritual, bem como de estudos e formação espírita, trabalhos com os quais esperamos corresponder aos objetivos de nossos fundadores e cooperar para o bem-estar e a harmonia da comunidade brasiliense e de todos aqueles que tanto contribuíram para o crescimento de nossa Casa.

*Fonte bibliográfica: Brasília - Aspectos Históricos e Fatos Espíritas - Benoni Baptista Braga - 1981 - Ed. Comunicação

Se as águas do mar da vida, quiserem te afogar

Segura na mão de Deus e vai

Se as tristezas desta vida, quiserem te sufocar

Segura na mão de Deus e vai

Segura na mão de Deus, segura na mão de Deus

Pois ela, ela te sustentará

Não temas, segue adiante, e não olhes para trás

Segura na mão de Deus e vai

Se a jornada é pesada, e te cansa a caminhada

Segura na mão de Deus e vai

Orando, jejuando, confessando e perdoando

Segura na mão de Deus e vai

Instituição Espírita Joanna de Ângelis

Fundada em 11 de dezembro de 1975, com sede na Vila Santa Amélia, município de Japeri, no estado do Rio de Janeiro. Tem filial no bairro de Copacabana na cidade do Rio de Janeiro.

Foi declarado "Instituição de Utilidade Pública Estadual" pela Lei 664, de 6 de julho de 1983 e Instituição de Utilidade Pública Federal pela Portaria do Ministério da Justiça de número 2.365, de 25 de agosto de 2004.

A sede da Instituição, assim como sua obra social, a Escola Espírita Joanna de Ângelis, estão localizadas na Vila Santa Amélia, no município de Japeri. Organiza-se em dois departamentos, o "Doutrinário" e o "Educacional".

No Departamento Doutrinário ocorrem reuniões de estudo da Doutrina Espírita e Passe, Evangelização infantil e Juventude Espírita.

A Escola Espírita Joanna de Ângelis oferece Educação infantil e Ensino Fundamental em regime de semi-internato para as crianças das comunidades carentes da região.

A subsede da Instituição está localizada no bairro de Copacabana. Nela ocorrem reuniões de estudo da Doutrina Espírita e Passe, reuniões para o Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (ESDE) e para o estudo da mediunidade. Possui livraria, biblioteca e fitoteca.

Divaldo Franco, Lygia Banhos e a Mansão do Caminho


Divaldo, desde jovem, teve vontade de cuidar de crianças. Educou mais de 600 "filhos", hoje emancipados, a maioria com família constituída e a própria profissão, no magistério, contabilidade, serviços administrativos e até medicina, tem 200 "netos". Na década de 60 iniciou a construção de escolas-oficinas profissionalizantes e de atendimento médico. Hoje a Mansão do Caminho é um admirável complexo educacional que atende a 3.000 crianças e jovens carentes, na Rua Jaime Vieira Lima, 01 – Pau de Lima, um dos bairros periféricos mais carentes de Salvador; tem 83.000 m² e 43 edificações. A obra é basicamente mantida com a venda de livros mediúnicos e das fitas gravadas nas palestras.

O Centro Espírita Caminho da Redenção administra, dentre outros, os seguintes órgãos assistenciais:

Mansão do Caminho (semi-internato para crianças e jovens carentes), fundado em 15 de agosto de 1952;
A Manjedoura (creche para crianças carentes de 2 meses a 3 anos de idade) ;
Escola Jesus Cristo (ensino fundamental), fundada em março de 1950;
Escola Allan Kardec (ensino fundamental), fundada em 1965;
Escola de Informática;
Escola de Educação Infantil Alvorada Nova, fundada em fevereiro de 1971 com o nome de Esperança;
Escola de Evangelização (ensino espírita para público infantil);
Juventude Espírita Nina Arueira (evangelização e ensino espírita para o público jovem);
Caravana Auta de Souza (auxilia idosos e pessoas inválidas portadoras de doenças irrecuperáveis e degenerativas);
Casa de Assistência Lourdes Saad (distribuição diária de sopa e pão);
Casa da Cordialidade (assiste a famílias carentes);
Centro de Saúde J. Carneiro de Campos;
Evangelização Nise Moacyr (evangelização de crianças);
Grupo Lygia Banhos (esclarecimento e consolo a comunidades carentes);
Livraria Espírita Alvorada (editora e gráfica).

CONVITE À HUMILDADE. “... Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração.” (Mateus: 11-28.) Os que são incapazes de consegui-la identificam-na como fraqueza. Os pessimistas que chafurdam no poço do orgulho ferido e não se dispõem à luta, detestam-na, porque se sentem incapazes de possuí-la. Os derrotistas utilizam-se da subestima para denegri-la. Os fracos, falsamente investidos de força, falseiam-lhe o significado, deturpando-lhe a soberana realidade. Porque muitos não lograram vivê-la e derraparam em plenos exercícios, desconsideram-na... Ela, no entanto, fulgura a prossegue. Sustenta no cansaço, acalenta nas dores, robustece na luta, encoraja no insucesso, levanta na queda... Louva a dor que corrige, abençoa a dificuldade que ensina, agradece a soledade que exercita a reflexão, ampara o trabalho que disciplina e é reconhecida a todos, inclusive aos que passam por maus, por ensinarem, embora inconscientemente, o valor dos bons e a excelência do bem. Chega e dulcifica a amargura, balsamizando qualquer ferida exposta, mesmo em chaga repelente. Identifica-se pela meiguice, e, sutil, agrada, oferecendo plenitude, quando tudo conspira contra a paz de que se faz instrumento. Escudo dos verdadeiros heróis, tem sido a coroa dos mártires, o sinal dos santos e a característica dos sábios. Com ela o homem adquire grandeza interior, e considerando a majestade da Criação, como membro atuante da vida, que é, eleva-se e, assim, eleva a humanidade inteira. Conquistá-la, ao fim das pelejas exaustivas, é lograr a paz. No diálogo entre Jesus e Pilatos, esteve presente no silêncio do Amigo Divino e ausente no enganado fâmulo de César... Seu nome é humildade.

Filha de cearenses, Lygia de Oliveira Banhos nasceu em Belém, no Pará, em 31 de julho de 1916.

Foi funcionária da Delegacia Fiscal do Ministério da Fazenda e depois de alguns anos no Pará, foi transferida para o Rio de Janeiro. Quando Divaldo Franco proferiu uma palestra no auditório do Ministério da Fazenda, no Rio de Janeiro, Lygia o conheceu e nasceu, naquele momento, uma grande amizade. Não demorou muito tempo depois da palestra e Lygia veio visitar a Mansão do Caminho, sendo convidada por Divaldo para colaborar na Instituição.

Solicitou no Ministério sua transferência para Salvador e passou a morar na Mansão do Caminho. Dedicou-se aos trabalhos da Instituição e também à Doutrina Espírita. Quando se aposentou, sua dedicação passou a ser integral, permanecendo com sua abnegada presença durante 22 anos. Era procurada para dar orientação a adolescentes e todos a consideravam como mãe.

Foi ela quem organizou um arquivo das viagens e palestras de Divaldo Franco, arquivo agora de grande importância para consultas e pesquisas.

Lygia Banhos partiu para a pátria espiritual no dia 9 de outubro de 1990. Deixou imensa saudade não só entre os seus familiares, principalmente sobrinhos (era solteira), mas também entre os confrades de incontáveis cidades brasileiras.

É um exemplo de dedicação, amor e fé.

Pepeu Gomes, nosso Jimi Hendrix

Na década de 70, com Moraes Moreira, Paulinho Boca de Cantor, Luiz Galvão e Baby Consuelo formou o grupo "Novos Baianos", no qual tocava guitarra, compunha músicas e fazia os arranjos juntamente com Moraes. Após a gravação do primeiro disco dos Novos Baianos, Pepeu passou a estudar profundamente a música brasileira em ritmos como samba, frevo, choro e maracatu, aprendendo também a tocar bandolim.

Paralelamente aos Novos Baianos, em 1971 Pepeu Gomes substituiu Lanny Gordin na turnê "Fa-tal" de Gal Costa, que foi registrada no disco duplo de mesmo nome, em que Pepeu toca a maioria das faixas. Pepeu partiu para a carreira individual com o final do grupo, por volta de 1978, gravando seu primeiro disco solo "Geração do Som". Na mesma época tocou com Gilberto Gil no Montreux Jazz Festival na Suiça, que foi registrado no disco "Gil ao Vivo em Montreux".

Em 1979, Pepeu Gomes lança seu segundo disco "Na Terra a Mais de Mil", sendo sua estreia como cantor. O disco tem grande sucesso de vendas e possui o hit "Meu Coração".

Em 1980 devido a sua elogiada performance em 1978, é convidado novamente para o festival de Montreux, desta vez individualmente. Esse show também foi registrado e lançado com o nome "Pepeu Gomes Ao Vivo". Ainda neste ano lança a música "O Mal é o Que Sai Pela Boca do Homem", uma parceria com Baby Consuelo e Galvão, que gera muita polêmica devido ao verso "Você pode fumar baseado".

Em 1981, lança o disco intitulado somente "Pepeu Gomes", que leva Pepeu a ganhar seu primeiro disco de Ouro graças a grande execução da faixa "Eu também quero beijar". O disco é seguido por "Um Raio Laser" (1982) e "Masculino e Feminino" (1983), com este ultimo sendo gravado no Estados Unidos com os arranjos do maestro Ronnie Foster e com músicos consagrados como Paulinho da Costa, Jerry Hey, Garry Grant, Airto Moreira e John Robinson.

Em 1985 Pepeu lança o disco "Energia Positiva" e é convidado para participar do Rock In Rio. Mesmo encontrando uma plateia hostil com a maior parte dos artistas brasileiros, Pepeu foi ovacionado e reconsagrado. Pepeu considera o Rock in Rio como um dos maiores momentos de sua carreira, e após o show foi cumprimentado por John Sykes, guitarrista do Whitesnake. Após um hiato de 3 anos, em 1988 Pepeu lança o disco "Pedra Não é Gente Ainda" e excursiona pelo Brasil.

No final da década de 1980, voltou-se para a música instrumental dedicando-se mais a seu trabalho como guitarrista, relendo velhos sucessos como os chorinhos "Brasileirinho" (Waldir Azevedo) e "Noites Cariocas" (Jacob do Bandolim), presentes no início de sua carreira e que fizeram sua fama de virtuose, participando de festivais de jazz pelo mundo todo e lançando, em 1989, "Instrumental On The Road", sendo agenciado pela Third World Talent Agency de Nova York.
Na década de 1990 reencontra seu antigo parceiro Moraes Moreira com quem lança dois discos: "Moraes e Pepeu" e "Moraes e Pepeu ao vivo no Japão", este ultimo resultado da turnê que teve o ultimo show realizado no Rock in Rio II. Em 1993 Pepeu lançou um novo disco obtendo bastante sucesso, principalmente devido a música "Sexy Yemanjá" que foi trilha sonora da novela "Mulheres de Areia" da Tv Globo. Pepeu continuou durante a década de 90 a fazer turnês, tocando novamente no festival de Montreux e realizou diversos shows com o guitarrista Armandinho.

Em 1998 Pepeu lança uma coletânea com todas as músicas intrumentais de sua carreira "20 anos: Discografia Instrumental" e no ano seguinte lança um cd de releitura de seus maiores sucessos com roupagem acústica, intitulado "Meu coração". Esse disco foi produzido pelo guitarrista Robertinho de Recife e possui duas músicas inéditas: "O que é que você quer comigo?" e "Dono de mim".

Em 2004 para comemorar seus 25 anos de carreira solo, lançou Cd e Dvd "De espírito em paz - Ao Vivo" e atualmente se encontra preparando para lançar mais um disco.

Fonte: Wikipédia

Zé da Luz



Ai Se Sêsse



Se um dia nois se gostasse

Se um dia nois se queresse

Se nois dois se empareasse

Se juntim nois dois vivesse

Se juntim nois dois morasse

Se juntim nois dois drumisse

Se juntim nois dois morresse

Se pro céu nois assubisse

Mas porém acontecesse de São Pedro não abrisse

a porta do céu e fosse te dizer qualquer tulice

E se eu me arriminasse

E tu cum eu insistisse pra que eu me arresolvesse

E a minha faca puxasse

E o bucho do céu furasse

Tarvês que nois dois ficasse

Tarvês que nois dois caisse

E o céu furado arriasse e as virgi toda fugisse