O ano era 1961, muitas pessoas se mudavam para Brasília em ônibus como este, e nesse mesmo ano no dia 16 de Janeiro, Benoni Baptista Braga, Dálio Mendonça, Jayme Miranda, Hilpert Viana, Roberto Beck, Emília Pereira, Mário Carvalho e Irene Carvalho, fundaram a Comunhão Espírita de Brasília em uma residência na Av. W-3 Sul na quadra 712 bloco D casa 46.
Logo, por oferecimento do casal Mário e Irene Carvalho, a Comunhão transferiu-se, sem qualquer custo em aluguel, para a sobreloja da antiga Casa do Barata (W3 Sul - 506), dando início à venda de livros espíritas, socorro domiciliar após as sessões, caravanas às cidades-satélites levando gêneros às famílias necessitadas. Em seguida, foi criada a Mocidade Espírita, sob a presidência de Erasmo Cravo.
O primeiro presidente eleito foi Dálio Mendonça (gestão de um ano e meio), sendo substituído pelo vice Benoni Baptista. O período seguinte foi liderado por Benoni Baptista, como presidente, e Mário Carvalho, vice-presidente.
Esta fotografia, gentilmente cedida pelo Sr. Erasmo Cravo, foi realizada na solenidade de lançamento da Pedra Fundamental da Sede Definitiva da Comunhão Espírita de Brasília, em 1964. Da esquerda para a direita, temos: Janvert, Divaldo Franco, Abel Mendonça e Mário Barata.
Em 1962, a propagação da Doutrina Espírita contava com uma coluna no jornal Correio Braziliense, a cargo de Dálio Mendonça, e um programa de 5 minutos semanais na TV Brasília dos Diários Associados, com eficiente atuação de Hilpert Viana. Dos primeiros anos, também, a criação do teatro espírita, com obras recebidas, via mediúnica, por Irene Carvalho.
Registra a história da CEsB, pela sua importância, a realização da Primeira Semana Espírita de Brasília, de 30 de abril a 06 de maio de 1962, com a presença dos oradores ilustres Newton Boechat, do Rio de Janeiro, Abel Mendonça e Divaldo Franco, da Bahia.
Com o crescimento do grupo, foi pleiteada junto à Novacap a doação de um terreno para construção de sede própria. Nesse terreno, onde a Comunhão Espírita se encontra até hoje, foi construído o primeiro prédio, graças às doações da comunidade brasiliense e à renda de almoços, chás e atividades beneficentes, conduzidos pelo grupo de trabalhadores cujo ideal maior era contar com um espaço para a ampliação das atividades de auxílio, amparadas na Doutrina Espírita.
Em breve, o edifício estaria pequeno para comportar o afluxo cada vez maior de pessoas em busca de consolo e lenitivo na Doutrina e um novo prédio passou a ser construído, novamente com o esforço e a cooperação de todos.
Estes dois prédios abrigam hoje inúmeras atividades assistenciais e de apoio espiritual, bem como de estudos e formação espírita, trabalhos com os quais esperamos corresponder aos objetivos de nossos fundadores e cooperar para o bem-estar e a harmonia da comunidade brasiliense e de todos aqueles que tanto contribuíram para o crescimento de nossa Casa.
*Fonte bibliográfica: Brasília - Aspectos Históricos e Fatos Espíritas - Benoni Baptista Braga - 1981 - Ed. Comunicação
Se as águas do mar da vida, quiserem te afogar
Segura na mão de Deus e vai
Se as tristezas desta vida, quiserem te sufocar
Segura na mão de Deus e vai
Segura na mão de Deus, segura na mão de Deus
Pois ela, ela te sustentará
Não temas, segue adiante, e não olhes para trás
Segura na mão de Deus e vai
Se a jornada é pesada, e te cansa a caminhada
Segura na mão de Deus e vai
Orando, jejuando, confessando e perdoando
Segura na mão de Deus e vai