segunda-feira, 30 de maio de 2011

John Entwistle - The Who





John Alec Entwistle (9 de outubro de 1944 - 27 de junho de 2002) foi um baixista, compositor, cantor e trompetista britânico, mais conhecido por seu trabalho no baixo com a banda de rock The Who. Sua sonoridade agressiva no instrumento influenciou várias gerações de baixistas, levando-o a ser definido como "o maior baixista da história do rock" por publicações como Greenwich Time e The Ledger.

A pegada base de seu instrumento era alcançada através da utilização de linhas pentatônicas e um som agudo pouco comum, alcançado através da utilização de cordas de aço RotoSound. Entwistle possuía uma coleção de mais de 200 instrumentos, refletindo as diferentes marcas que utilizou durante sua carreira: baixos Fender e Rickenbacker nos anos 60, Gibson e Alembic nos anos 70, Warwick nos anos 80 e baixos Status de fibra de carbono nos anos 90.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Beatniks




Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Os Beatniks foram um movimento socio-cultural nos anos 50 e princípios dos anos 60 que subscreveram um estilo de vida anti-materialista, na sequência da 2.ª Guerra Mundial.

História

O autor Jack Kerouac introduziu a frase "Geração Beat" em 1948, generalizada do seu círculo social para caracterizar o submundo de juventude anti-conformista, reunida em Nova Iorque naquele tempo. O nome surgiu numa conversa com o novelista John Clellon Holmes (que publicou um romance sobre a Geração Beat, Go, em 1952), junto com um manifesto no The New York Times: "This Is the Beat Generation".[1] Em 1954, Nolan Miller o seu terceiro romance, Why I Am So Beat, relatando as festas de fim-de-semana de quatro estudantes.

O adjetivo "beat" foi introduzido ao grupo por Herbert Huncke, embora Kerouac tenha expandido o significado do termo. "Beat" fazia parte do calão do submundo – o mundo dos vigaristas, toxicodependentes e pequenos ladrões, onde Ginsberg e Kerouac procuraram inspiração. Beat era o calão para "beaten down" ou "downtrodden", ambas expressões que podem significar oprimido, rebaixado, espezinhado. Mas para Kerouac, tinha uma conotação espiritual. Outros adjetivos discutidos por Holmes e Kerouac foram "found" (encontrado, achado) e "furtive" (furtivo). Kerouac alegou que ele tinha identificado (e incorporado) uma nova tendência análoga à influente Geração Perdida.

Em "Aftermath: The Philosophy of the Beat Generation" Kerouac criticou o que ele acreditava ser a distorção das suas idéias:

A Beat Generation, que foi uma visão que nós, John Clellon Holmes e eu, e Allen Ginsberg tivemos, numa maneira ainda mais selvagem, no final dos anos 40, de uma geração de loucos, iluminados hipsters, fez subitamente a América ascender e avançar, seriamente a vadiar e a pedir boleia em todo o lado, esfarrapada, beatificada, bonita de uma nova forma graciosamente feia — uma visão colhida da forma como ouvimos a palavra "beat" pronunciada nas esquinas da rua em Times Square e na Village, na noite dos centros de outras cidades da América pós-guerra — beat, que significa em baixo e de fora mas cheio de uma convicção intensa. Nós até ouvimos o velho 1910 Daddy Hipsters das ruas falar na palavra dessa forma, com um sorriso de escárnio melancólico. Nunca quis dizer delinquentes juvenis, significa características de uma espiritualidade especial que não agia em conjunto mas eram Bartlebies solitários olhando para fora da janela da parede nua da nossa civilização...

Kerouac explicou o que ele queria dizer com "beat" no Forum de Brandeis, "Is There A Beat Generation?" , a 8 de November de 1958, no New York's Hunter College Playhouse. Os oradores para o seminário eram Kerouac, James A. Wechsler, o antropologista de Princeton, Ashley Montagu, e o autor Kingsley Amis. Wechsler, Montague e Amis, todos usavam fato, enquanto Kerouac tinha vestido uns jeans pretos, botas pelo tornozelo e uma camisola ao xadrez. A ler um texto preparado, Kerouac reflectiu sobre os seus primórdios Beat:

É por causa de ser um Beat, que eu acredito que está na beatitude e que Deus amou tanto o mundo que teve que dar-lhe o seu único filho... Quem sabe na verdade, se o Universo não é um vasto mar de compaixão, o verdadeiro mel sagrado, debaixo desta mostra de personalidade e crueldade.

O discurso de Kerouac foi mais tarde publicado como "The Origins of the Beat Generation" (Playboy, Junho de 1959). No artigo, Kerouac realçou a forma como a sua filosofia beatificada original tinha sido ignorada como quando Caen e outros tinham intervindo para alterar o conceito de Kerouac com piadas e jargões:

Numa tarde fui à igreja da minha infância e tive a visão do que "Beat" realmente queria dizer...a visão da palavra Beat como tendo o significado de beatificado... As pessoas começaram a chamar-se a elas mesmas beatniks, beats, jazzniks, bopniks, bugniks e finalmente eu fui apelidado de "avatar" de tudo isto.



DESEMBRULHANDO O AJUSTE FISCAL

"Quando se analisam os gastos com inversões financeiras, percebe-se que duas grandes e polêmicas políticas públicas consomem R$ 27,6 bilhões: a política industrial (basicamente, repasses ao BNDES e financiamentos à indústria naval) e a política de desenvolvimento regional (repasses aos Fundos Constitucionais de Desenvolvimento). A reavaliação e enxugamento dessas políticas seria um importante (embora difícil) caminho para se reduzir o gasto público federal.

Fica claro que não há opções de ajuste fiscal permanente, consistente e com efeito de longo prazo que não passe por medidas difíceis e por uma reorientação da ação do Governo. É preciso, inclusive, tomar medidas que ajustem a despesa em itens que não foram aqui analisados, como a despesa de pessoal e os investimentos.

Nesse sentido, conclui-se pela necessidade de se promover um ajuste fiscal com elementos voltados para ajuste de longo prazo, quais sejam:

- racionalização da política de pessoal, voltada para a qualidade na contratação, o estímulo ao bom desempenho e o controle da folha de pagamento;

- forte esforço de avaliação dos investimentos públicos prioritários, com o cancelamento de investimentos desnecessários ou questionáveis;

- dinamização dos procedimentos de concessões e demais modalidades de participação da iniciativa privada nos investimentos de infraestrutura (inclusive a melhoria na regulação e na capacidade de atuação das agências reguladoras), com vistas a se acelerar os investimentos nessa área, com o envolvimento de menos recursos públicos e com maior eficiência;

- revisão da política de reajuste do salário mínimo, para reduzir a velocidade de crescimento das despesas a ele indexadas;

- complementação da reforma da previdência social;

- revisão da regra de despesa mínima em saúde, vinculando-se a expansão da verba a melhorias na gestão e a indicadores de qualidade;

- revisão das políticas industrial e de incentivos regionais, visando à redução dos recursos aplicados em financiamentos subsidiados a programas de baixo retorno social ou à gradual retirada do Governo Federal do mercado de financiamento de longo prazo ao setor privado."


 
Trecho do texto que conclui o artigo "DESEMBRULHANDO O AJUSTE FISCAL: há espaço para ajuste fiscal no Governo Federal sem reformas legais ou revisão de políticas públicas?" Do Dr. Marcos Mendes - Consultor Legislativo do Senado Federal

segunda-feira, 16 de maio de 2011

O Santo e a Igreja Católica


Para obter a aprovação de sua incipiente Ordem, Francisco dirigiu-se a Roma. E o Senhor era com ele, pois, pouco antes de chegar, e para preparar-lhe o terreno, o Pontífice Romano viu em sonho a basílica de Latrão, prestes a ruir; mas um pobrezinho, homem pequeno e de aspecto miserável, sustentava-a com seus ombros, impedindo que ruísse. Quando o Sumo Pontífice viu em sua presença o Poverello de Assis, reconheceu-o, abraçou-o, e disse a ele e a seus companheiros: "Irmãos, ide com Deus e pregai a penitência, segundo vos será inspirada. Quando tiverdes crescido em número e o Senhor aumentado suas graças a vosso favor, tornai a nós, que vos concederemos o que desejardes e ainda mais" Munidos dessa aprovação pontifícia, os novos religiosos saíram para pregar, em duplas, percorrendo as cidades da região e mostrando aos seus habitantes, pela palavra e pelo exemplo, o caminho da salvação.

Mahatma Gandhi


Descendente de Brahmanes, de sua infância em Porbandar Gandhi registra em sua autobiografia a freqüência aos locais sagrados e de prece com a mesma naturalidade do registro de episódios corriqueiros e cotidianos. A religião de seus ancestrais lançava profundas raízes em seu coração. Casou-se, a exemplo de todos de sua casta àquele tempo com uma prima, também saindo da infância, Kasturbai. Adulto, parte para estudar direito em Londres, formando-se em 1891 e regressando a sua terra para praticar a profissão. Dois anos depois vai, a convite, para a África do Sul, onde trabalha com uma empresa hindu e faceia as primeiras dificuldades diante do poderoso Império Britânico, que domina as Nações do mundo no século XIX e primeiros lustros do XX.

"Creio na verdade fundamental de todas as grandes religiões do mundo. Creio que são todas concedidas por Deus e creio que eram necessárias para os povos a quem essas religiões foram reveladas. E creio que se pudéssemos todos ler as escrituras das diferentes fés, sob o ponto de vista de seus respectivos seguidores, haveríamos de descobrir que, no fundo, foram todas a mesma coisa e sempre úteis umas às outras."

Papai e Padrinho

Eis uma foto segestiva: Sabaó e Tio Paulinho

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Consertão

"Eis o um ConSertão, de 1982. Neste álbum Elomar chega a seu ápice musical e, juntamente com Arthur Moreira Lima, Paulo Moura e Heraldo do Monte, cria uma obra tão única em suas características, que é muito difícil não simpatizar com ela. Deveras é um álbum muito peculiar, resultado da soma das composições do Elomar e das virtudes dos outros instrumentistas, entretanto, o grande feito do álbum é a liberdade optada pelos músicos na hora das gravações, visto que, segundo o próprio Arthur Moreira Lima, as músicas mostram a capacidade deles de arranjar, improvisar, bordar, enfeitar, tecer tramas e enredos musicais sobre temas pouco conhecidos, mas de valor musical incontestável. Ou seja, de maneira mais simples, uma jam session nordestina. Algo mais original? E não é uma simples jam session, nela estão presentes solos de piano e cravo, de Artur Moreira Lima; sax e flauta, Paulo Moura; violão e viola, Heraldo do Monte; não esquecendo da voz entristecida e surrada de Elomar. Um álbum de música basicamente nordestina, com solos jazzísticos de sax e melodias barrocas no cravo, tem que ter seu verdadeiro valor reconhecido."

Texto de Mahatma Bode


As faixas com seus compositores:

1. Estrela maga dos ciganos/Noite de Santo Reis (Elomar)

2. Na estrada das areias de ouro (Elomar)

3. Campo branco (Elomar)

4. Incelença pra terra que o sol matou (Elomar)

5. Trabalhadores na destoca (Elomar)

6. Pau-de-arara (Luiz Gonzaga)

7. Festa no sertão (Villa-Lobos)

8. Valsa da dor (Villa-Lobos)

9. Leninia (Codó)

10. Valsa de esquina nº 12, em fá menor (Francisco Mignone)

11. Espinha de bacalhau (Severino Araújo)

12. Pedacinhos do céu (Waldir Azevedo)

13. Corban (Elomar)


Para ouvir a música Valsa da dor clique no link abaixo:

Um pistom dentro da noite

ARAKEN PEIXOTO (1930/2009). Se consagrou no pistom.
Era irmão do cantor Cauby Peixoto e do pianista Moacyr Peixoto 
O Disco "um pistom dentro da noite" foi o marco de sua carreira.
Acesse o link e ouça "as rosas não falam" de Cartola