As diferentes eras que a humanidade transcendeu valores foram acompanhadas por importantes fenômenos cósmicos. Assim, conforme a Lei de Thelema, associou-se cada Aeon, cada período, a uma divindade egípcia: o primeiro Aeon foi da deusa Ísis, que representou a dominação e o poder da maternidade, o segundo de Osíris, marcado pelo patriarcado, pelo sacrifício do homem, e o terceiro, o novo Aeon, que pertence ao deus Hórus, deus da sabedoria e da verdade. Esse tempo já começou.
quarta-feira, 30 de março de 2011
Big Z
segunda-feira, 28 de março de 2011
Aida
Mensagem de Joanna de Angelis por Divaldo Pererira Franco
Calma para o Êxito
Em todos os passos da vida, a calma é convidada a estar presente. Aqui, é uma pessoa tresvairada, que te agride... Ali, é uma circunstância infeliz, que gera dificuldade... Acolá, é uma ameaça de insucesso na atividade programada... Adiante, é uma incompreensão urdindo males contra os teus esforços... É necessário ter calma sempre. A calma é filha dileta da confiança em Deus e na Sua justiça, a expressar-se numa conduta reta que responde por uma atitude mental harmonizada. Quando não se age com incorreção, não há por que temer-se acontecimento infeliz. A irritação, alma gêmea da instabilidade emocional, é responsável por danos, ainda não avaliados, na conduta moral e emocional da criatura. A calma inspira a melhor maneira de agir, e sabe aguardar o momento próprio para atuar, propiciando os meios para a ação correta. Não antecipa, nem retarda. Soluciona os desafios, beneficiando aqueles que se desequilibram e sofrem. Preserva-te em calma, aconteça o que acontecer. Aprendendo a agir com amor e misericórdia em favor do outro, o teu próximo, ou da circunstância aziaga, possuirás a calma inspiradora da paz e do êxito.
quinta-feira, 24 de março de 2011
Viva Gonzagão!
Foi uma das mais completas e inventivas figuras da música popular brasileira. Cantando acompanhado de acordeão, zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, para o resto do país, numa época em que a maioria das pessoas desconhecia o baião, o xote e o xaxado.
Para ouvir Gonzagão basta clicar abaixo:
quarta-feira, 23 de março de 2011
Milho Verde - MG
Papagaio do Futuro
Alceu revive canções que marcaram o início de sua trajetória artística, como “Papagaio do Futuro”, “Sol e Chuva”, “O Casamento da Raposa com o Rouxinol” e “Vou Danado pra Catende”. Esta última remete ao Festival Abertura, da TV Globo, em 1975, que projetou o nome de Alceu Valença em todo o Brasil. A avassaladora mistura de rock underground com ritmos nordestinos obrigou os juízes a criar a categoria “Pesquisa” para contemplar aquela inusitada trupe, que parecia saída de algum lugar entre Woodstock e o Beco do Barato, outrora ponto de encontro da contracultura recifense. A antológica apresentação pode ser conferida no:
Logo em seguida, Alceu reuniu o grupo para apresentações no Recife, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Com uma mídia absolutamente alternativa (a trupe divulgava o espetáculo fazendo soar seus instrumentos pelas ruas), o show se tornou um grande sucesso e virou disco, gravado no Teatro Tereza Raquel, no Rio, com produção de Guto Graça Melo para a Som Livre. Lançado pouco antes do estouro nacional de Alceu – a partir de 1980, com o disco “Coração Bobo”, que elevou o artista à categoria dos que ultrapassaram a marca de um milhão de cópias vendidas – “Vivo” tornou-se um marco da música brasileira moderna, influenciando gerações num culto intemporal e independente das imposições do mercado.
Além de “Vou Danado pra Catende” e das músicas de “Vivo” com participação de Zé na flauta e Lula no tricórdio, Alceu apresenta sucessos de sua carreira - “Anunciação”, “Tropicana”, “Pelas Ruas Que Andei”, “Como Dois Animais”, “Táxi Lunar”, “Bobo da Corte”, “Embolada do Tempo”, entre outras - ao lado da banda formada por Paulo Rafael (guitarra), Mauricio Oliveira (baixo), Tovinho (teclados), Cássio Cunha (bateria) e Edwin (percussão). É fumaça de gasolina. Quem sabe, sabe, quem não sabe sobra.
ALCEU VALENÇA
Dias 17,18 E 19/03, Quinta, sexta e sábado, às 21h30.
Ingressos: R$ 32 / R$ 16 / R$ 8
SESC BELENZINHO
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000 Belenzinho – São Paulo (SP)
Telefone: (11) 2076-9700
O Reino de Ariano Suassuna
No mesmo ano, sua mãe se transferiu com os nove filhos para Taperoá, onde Ariano Suassuna fez os estudos primários. No sertão paraibano Ariano se familiarizou com os temas e as formas de expressão que mais tarde vieram a povoar a sua obra.
Em 1946 Ariano iniciou a Faculdade de Direito e se ligou ao grupo de jovens escritores e artistas que tinha à frente Hermilo Borba Filho, com o qual fundou o Teatro do Estudante Pernambucano. No ano seguinte, Ariano escreveu sua primeira peça, "Uma Mulher Vestida de Sol", e com ela ganhou o prêmio Nicolau Carlos Magno.
Após formar-se na Faculdade de Direito, em 1950, passou a dedicar-se também à advocacia. Mudou-se de novo para Taperoá, onde escreveu e montou a peça "Torturas de um Coração", em 1951. No ano seguinte, voltou a morar em Recife. O Auto da Compadecida (1955), encenado em 1957 pelo Teatro Adolescente do Recife, conquistou a medalha de ouro da Associação Brasileira de Críticos Teatrais. A peça o projetou não só no país como foi traduzida e representada em nove idiomas, além de ser adaptada com enorme sucesso para o cinema.
No dia 19 de janeiro de 1957, Ariano se casou com Zélia de Andrade Lima, com a qual teve seis filhos. Foi membro fundador do Conselho Federal de Cultura, do qual fez parte de 1967 a 1973 e do Conselho Estadual de Cultura de Pernambuco, no período de 1968 a 1972.
Em 1969 foi nomeado Diretor do Departamento de Extensão Cultural da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, ficando no cargo até 1974.
Ariano estava sempre interessado no desenvolvimento e no conhecimento das formas de expressão populares tradicionais e, no dia 18 de outubro de 1970, lançou o Movimento Armorial, com o concerto "Três Séculos de Música Nordestina: do Barroco ao Armorial", na Igreja de São Pedro dos Clérigos e uma exposição de gravura, pintura e escultura.
O escritor também foi Secretário de Educação e Cultura do Recife de 1975 a 1978. Doutorou-se em História pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1976 e foi professor da UFPE por mais de 30 anos, onde ensinou Estética e Teoria do Teatro, Literatura Brasileira e História da Cultura Brasileira.
Poema que abre
O ROMANCE D´A PEDRA DO REINO
E O PRINCÍPE DO SANGUE DO VAI-E-VOLTA,
de Ariano Suassuana:
Ave Musa incandescente do deserto do Sertão!
Forje, no Sol do meu Sangue, o Trono do meu clarão:
cante as Pedras encantadas e a Catedral Soterrada,
Castelo deste meu Chão!
Nobres Damas e Senhores ouçam meu Canto espantoso:
a doida Desaventura de Sinésio, O Alumioso,
o Cetro e sua centelha na Bandeira aurivermelha
do meu Sonho perigoso!
segunda-feira, 21 de março de 2011
Elomar... Das barrancas do Rio Gavião
Com seu estilo típico de tocar violão, muitas vezes alterando a afinação do instrumento, Elomar criou fama entre o universo violeiro. Gravou em 1990 o festejado disco "Elomar em Concerto", acompanhado pelo Quarteto Bessler-Reis. Avesso à exposição na mídia para divulgação do seu próprio trabalho, prefere a vida reclusa da fazenda, longe das grandes metrópoles, criando bodes como o que inspirou ao cartunista Henfil o personagem Francisco Orellana. Mesmo assim, algumas de suas composições ficaram relativamente famosas, como "Clariô", "O Violeiro", "Arrumação" e "O Peão na Amarração".
O mestre Baden Powell
Tocava a música tradicional brasileira, mas amava o jazz e logo desenvolveu um estilo que se baseava em Django Reinhardt e Barney Kessel. Passou a ser conhecido internacionalmente em 1966 quando Joaquim Berendt teve a oportunidade de conhecê-lo, convidando-o para gravar seu primeiro disco e visitar a Europa.
O sucesso não o abandonou e sua fama foi aumentando com seus discos, principalmente na Alemanha. Continuou dando concertos, também nos Estados Unidos, onde teve a oportunidade de se apresentar com Stan Getz.
Baden Powell tinha uma maneira única de tocar violão, incorporando elementos virtuosísticos da técnica clássica e suíngue e harmonia populares. Explorou de maneira radical os limites do instrumento, o que o transformou em uma rara estrela nacional da área com trânsito internacional.
Ele foi considerado por muitos um dos maiores violonistas de jazz desde o início da bossa nova. Já gravou muitos discos entre os quais é preciso mencionar “Baden Powell Quartet”, um álbum duplo gravado para a Barclay, “Stephane Grappelli - Baden Powell” e “Baden Powell”.
Para ouvir o Mestre Baden Powell, basta clicar no link abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=Qiv47G_aN4c
quarta-feira, 16 de março de 2011
Opala, o carro do século XX
Durante o período em que esteve em produção, foram oferecidas paralelamente duas opções de motores ao Opala: 4 ou 6 cilindros, tanto para as versões básicas, quanto luxuosas ou esportivas. Todos os motores usados no Opala foram derivados de motores da Chevrolet Norte-Americana.
Essa mistura, onde combinava-se um motor americano a uma carroceria alemã, curiosamente resultou na peculiaridade de conviverem no mesmo projeto componentes com especificações técnicas baseadas no sistema de medidas Inglês, nos componentes do motor e transmissão, e no sistema métrico usado na Alemanha e no Brasil nas demais partes do veículo.
Dentre as qualidades do Opala, é notável o acerto dos freios, direção, velocidade e suspensão bastante equilibradas, aliado a isto, o conforto de um carro potente e com bastante torque, o que resulta em saídas rápidas e muita força em subidas de serra e ultrapassagens mais que seguras na estrada. Apesar do tamanho, é um veículo fácil de conduzir na cidade. Porém na época do seu lançamento, o carro foi criticado por seu acabamento inferior em relação ao seus "irmãos" americanos.
Graças a suas características positivas, o Opala foi eleito pela Revista Autoesporte o Carro do Ano de 1972.
O Opala SS foi lançado em 1971, para disputar o mercado de carros esportivos, e vinha com um acabamento completo e esportivo como volante 3-raios, bancos individuais, câmbio de 4 marchas no assoalho, rodas esportivas, faixas na pintura, e o motor 4100 6 cilindros, o maior motor, feito pela GMB (General Motors do Brasil). Apesar de seu grande sucesso, a Chrysler do Brasil, lancçou o Dodge Charger R/T com o V8 318 5.2, e a Ford o Ford Maverick GT V8 302, o que acabou ofuscando o brilho Chevy Opala SS até 1975.
Em 1976 estrelava o motor de competição 250/S com tuchos mecânicos (apenas neste ano), e taxa de compressão elevada, o que levou a testes da revista 4 Rodas a elegerem o carro mais veloz do Brasil com 189 km/h superando o modelo Dodge Charger da Chrysler e o Maverick da Ford.
A versão SS foi oferecida com 4 portas somente em 1971, no ano seguinte, com 2 portas somente. Em 1974 ganhou a opção do motor 2.5 quatro cilindros, que durou até 1980.[4]
Caravan SS 1978.Em 1975, a linha Opala (que recebia uma reestilização mais abrangente) ganhava a versão Station Wagon chamada Caravan.
Desenvolvida a partir da carroceria da Opel Rekord C Caravan, trazia grande espaço para bagagem, com as mesmas opções de motores que equiparam as versões sedã e cupê, inclusive a versão Caravan SS, onde havia a opção dos motores 250-S e 151-S.
Para o ano de 1980 o Opala passou por uma forte mudança de estilo a fim de se adequar à moda das formas retangulares dos carros nos anos 80. Um novo desenho da frente e da traseira, com faróis e lanternas retangulares, embora a parte central da carroceria fosse mantida igual. Em 1981 mudava por dentro, ganhando um novo painel de instrumentos. A partir daí, seguiram alguns retoques em detalhes estéticos e aprimoramentos mecânicos até o fim da sua produção.
Em 1980 também surgiria a famosa versão topo-de-linha Diplomata, onde um pacote de itens de luxo equiparia a toda a família Opala. Dentre os principais requintes, ressaltam-se o ar condicionado com saída para os passageiros no banco traseiro e ar quente. a partir de 1985, recebia vidros elétricos, antena elétrica, retrovisores elétricos, porta malas com acionamento elétrico, travas elétricas, volante com regulagem de altura, dentre inúmeros recursos que o mantinha no topo da linha da GM brasileira.
O Opala é um veículo bastante luxuoso, com mecânica extremamente confiável e um excelente desempenho. Tornou-se objeto de desejo de muitas pessoas, sendo um dos mais cultuados automóveis brasileiros de sua época. São inúmeras as aparições de diversos Opalas em Filmes, Novelas, Livros e Músicas.
O último exemplar do Opala foi fabricado no dia 16 de abril de 1992, quando foi produzido o Opala de número 1 milhão. À ocasião de seu encerramento, mobilizou vários entusiastas e fãs do automóvel a sair em carreata nos arredores da fábrica em São Caetano do Sul.
Uma série limitada especial do encerramento da produção do Opala foi batizada Diplomata Collectors. Os últimos 100 Opalas produzidos levam este nome e traziam um VHS sobre a história do Opala, foram fabricados em apenas 3 cores : Azul Millos, Preto Memhpis e Vermelho Ciprius, também eram acompanhados de chaves douradas e um certificado assinado pelo presidente da GM do Brasil.
O último Opala fabricado, um modelo Diplomata cor Azul Millos, foi cedido pela Chevrolet para o acervo de exposição do Museu da Tecnologia da ULBRA em Canoas, Rio Grande do Sul. O último 'Collector' fabricado que está em circulação atualmente, encontra-se com um membro do Fórum Opaleiros do Paraná, fabricado em 16 de abril 1992 e possui cor Vermelho Ciprius. O último exemplar fabricado da Caravan (também em 16 de abril de 1992) foi um modelo SL ambulância. A partir daí, o Opala teve como sucessor o Chevrolet Omega (fabricado no Brasil de 1992 a 1998), e a Caravan teve como sucessora a Chevrolet Omega Suprema (fabricada no Brasil de 1993 a 1996). Atualmente o Omega está em sua 3a geração, sendo importado da Austrália.
Opala 4 cilindros
Odômetro do Opala.Aos primeiros anos do Opala, o motor quatro cilindros de 2509 cm³ (153 pol³) basicamente era uma versão 4 cilindros do Stovebolt Americano. Originalmente desenvolvido para equipar a linha básica do Chevrolet Nova de 1961.
Em 1974, com o objetivo de conferir maior suavidade ao Opala, o motor 4 cilindros recebeu alguns aperfeiçoamentos, a saber: aumento do diâmetro dos cilindros, com pistões mais leves, bielas mais longas, virabrequim com menor curso, e volante com maior massa. Com isso, a cilindrada foi ligeiramente reduzida para 2455 cm³ (151 pol³), embora ganhava-se grande suavidade no funcionamento, permitindo-se regimes de rotação mais elevados.
Este motor ainda passou por mais alguns refinamentos, caracterizando-o como 151-S, com novo coletor de admissão de alumínio, carburador de corpo duplo, e a elevação da taxa de compressão. Essas alterações visaram tornar o motor mais eficiente e econômico, na opção S.
Também foi oferecida a opção do álcool como combustível, um biocombustível de menor poder calórico, mas que produz mais potência que a gasolina por aceitar uma taxa de compressão mais elevada, além de ser menos poluente. Com isso, os Opalas 4 cilindros a álcool obtiveram acelerações mais rápidas e velocidade final consideravelmente superiores aos modelos a gasolina.
Para manter uma distinção entre as séries de motores, a GM tinha por costume aplicar uma pintura de diferentes cores aos motores em determinadas épocas, como o verde, que indicava que o motor era o 151S com carburação Weber 446 com corpo duplo, o azul, que indicava o motor 151 com carburador Solex H40 de corpo simples, e o amarelo, que indicava o motor a álcool com carburador Solex H34 de duplo estágio.
Os motores 4 cilindros dos Opalas são reconhecidos pelo torque, robustez, durabilidade, potencia condizente a que se propõe e com poucas modificações obtém-se elevada potência.
Opala 6 cilindros
No Brasil, este motor seguiu passando por várias atualizações e inúmeros aperfeiçoamentos, inclusive após o encerramento da produção do Opala.
Logo em 1970, adotou virabrequim de curso aumentado, elevando seu deslocamento para 4.1 L (250 pol³). Posteriormente, ao longo do tempo, recebeu pistões mais leves, bielas mais longas. E nos demais veículos posteriores, injeção multiponto .
Para manter a concorrência com o Ford Maverick Quadrijet, a Chevrolet desenvolveu em 1974, o famoso motor 250-S, onde uma preparação mais agressiva era conferida ao motor 4100: Tuchos mecânicos, carburador duplo, comando de válvulas com maior duração de abertura, lobe center de 109° e levante de 6,5mm e taxa de compressão mais elevada. Com este novo ajuste, a potência saltou de 115 para 153 cv líquidos — uma sensível melhora da performance.
Oferecido opcionalmente, este 250-S mais agressivo foi homologado para a antiga Divisão 1 da CBA, com taxa de compressão 9,2:1. Havia versões mais comuns do 250 com taxa de compressão de 7,8:1 e 8,5:1, e potências líquidas entre 127 cv a 151 cv, respectivamente, mas todos poderiam ser vendidas normalmente ao público em concessionárias GM!
Este motor e suas variantes, equiparam também o Chevrolet Omega, os utilitários Chevrolet Bonanza, Chevrolet Veraneio, as pick-ups Chevrolet A20, Chevrolet C20 e Chevrolet Silverado, e alguns utilitários pesados, como o caminhão A60, conhecido como "canavieiro", neste último com capacidade cúbica elevada para 4.8L.
Antonio Marcos e o Homem de Nazaré
A partir daí, seguiram-se outros sucessos, como Oração De Um Jovem Triste (Alberto Luís) e Como Vai Você (com Mário Marcos). Foi lançado no cinema por J. B. Tanko, no filme Pais Quadrados... Filhos Avançados (1970), participando também de Som, Amor E Curtição (1972) e de outros, além de atuar em peças teatrais, como Arena Conta Zumbi (Teatro de Arena, direção de Augusto Boal, 1969) e Hair (Teatro Aquarius, direção de Altair Lima, 1970). Atingiu seu maior sucesso em 1973, com O Homem De Nazaré (Cláudio Fontana). Um de seus últimos sucessos foi a canção-tema de O Profeta, telenovela da TV Tupi na qual participava sua futura esposa Débora Duarte. Já casado com a atriz, participaria com ela da telenovela da TV Bandeirantes, Cara a Cara, na qual também interpretava a canção-tema.
Teve oito LPs em português e quatro em castelhano, além de gravações feitas no exterior.
Para ouvir a música, basta clicar abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=IZbpwEcQJCI
quinta-feira, 3 de março de 2011
Manual de rock em português
Araçá tropicalista de Caetano em 1973
"Lançado no Brasil em 1973, o LP Araçá Azul é considerado a mais radical experiência tropicalista já realizada. Ela é obra do cantor e compositor baiano Caetano Veloso, um dos maiores e mais fecundos pensadores da cultura brasileira, que na época do lançamento deste LP já gozava de enorme prestígio junto ao público local, principalmente devido ao enorme sucesso da canção “Alegria, alegria”.
Este disco é o primeiro a ser lançado depois do retorno do exílio do compositor em Londres imposto pela ditadura militar. Essa combinação de fatores faz do Araçá Azul uma obra sui generis na história da música popular. No entanto, não havia até agora nenhum estudo concentrado neste LP. O objetivo desta dissertação é analisar minuciosamente todos os elementos presentes no álbum, não só as canções e faixas experimentais mas também todo o projeto visual, que inclui capa, contracapa e encartes, evidenciando assim as estratégias utilizadas para a construção do sentido na obra.
O método descritivo escolhido foi a teoria semiótica, iniciada por Greimas e ampliada por Fontanille e Zilberberg, e seu desdobramento no campo da canção popular na acepção de Luiz Tatit. Além de resgatar um importante acontecimento na história da música brasileira, este trabalho também contribui para a discussão do modelo descritivo adotado, apontando suas limitações atuais e sugerindo novas frentes de pesquisa para a ampliação de seu horizonte teórico."(1)
(1)
Linha Corcel 73
Em julho de 1970, Joseph O’Neil assumiu a direção da Ford brasileira e determinou imediatos estudos para a correção dos problemas desse modelo, identificados pelos engenheiros da fábrica como regulagem defeituosa e complicada da suspensão dianteira. O’Neil autorizou que se trocasse gratuitamente o conjunto de peças de suspensão dianteira dos carros já vendidos. A iniciativa, que visava à recuperação da imagem do Corcel, deu resultado positivo e, a partir de 1971, o carro transformou-se novamente no maior sucesso de venda da Ford brasileira.
Em julho de 1972, a empresa atingiu a marca de 1 milhão de veículos fabricados no Brasil. Desse número faziam parte também os modelos Corcel Cupê e GT (lançado em 1969 e o Ford Belina, um utilitário da linha Corcel com ampla porta traseira, lançado a 3 de março de 1970).
Fonte: http://www.carroantigo.com/portugues/conteudo/curio_nacionais_ford.htm
O fenômeno de 1975
Uma grande referência, o LP de Raul de 1973
O álbum possui alguns dos grandes sucessos do músico como "Mosca Na Sopa", "Metamorfose Ambulante", "Al Capone" e "Ouro de Tolo". Foi o primeiro álbum de Raul em parceria com o escritor Paulo Coelho, parceria esta que rendeu, além do enigmático disco, apresentações teatrais e a divulgação da Sociedade Alternativa, feita com a distribuição de gibis criados por Seixas e Coelho em plena ditadura militar.
Mais uma pérola de 1973
"Estácio, Holly Estácio" e "Estácio, Eu e Você" são duas suaves baladas escritas em homenagem ao bairro de Melodia. Calmas, aconchegantes e belas, se destacam (aliás, o disco inteiro se destaca dos demais já produzidos até então) pelo timbre e pelo tom da voz do cantor. Sem falar que das letras...