Montado no indicativo do papagaio do futuro, Alceu Valença atravessa a ponte entre passado e presente em três apresentações no Projeto Álbum do Sesc Belenzinho, em São Paulo, dias 17, 18 e 19 de março. Em reencontro histórico, Alceu junta-se aos velhos companheiros Zé da Flauta, Lula Côrtes, além do guitarrista Paulo Rafael, para a recriação dos melhores momentos do cultuado álbum Vivo, lançado originalmente em 1976.
Alceu revive canções que marcaram o início de sua trajetória artística, como “Papagaio do Futuro”, “Sol e Chuva”, “O Casamento da Raposa com o Rouxinol” e “Vou Danado pra Catende”. Esta última remete ao Festival Abertura, da TV Globo, em 1975, que projetou o nome de Alceu Valença em todo o Brasil. A avassaladora mistura de rock underground com ritmos nordestinos obrigou os juízes a criar a categoria “Pesquisa” para contemplar aquela inusitada trupe, que parecia saída de algum lugar entre Woodstock e o Beco do Barato, outrora ponto de encontro da contracultura recifense. A antológica apresentação pode ser conferida no:
Alceu revive canções que marcaram o início de sua trajetória artística, como “Papagaio do Futuro”, “Sol e Chuva”, “O Casamento da Raposa com o Rouxinol” e “Vou Danado pra Catende”. Esta última remete ao Festival Abertura, da TV Globo, em 1975, que projetou o nome de Alceu Valença em todo o Brasil. A avassaladora mistura de rock underground com ritmos nordestinos obrigou os juízes a criar a categoria “Pesquisa” para contemplar aquela inusitada trupe, que parecia saída de algum lugar entre Woodstock e o Beco do Barato, outrora ponto de encontro da contracultura recifense. A antológica apresentação pode ser conferida no:
Logo em seguida, Alceu reuniu o grupo para apresentações no Recife, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Com uma mídia absolutamente alternativa (a trupe divulgava o espetáculo fazendo soar seus instrumentos pelas ruas), o show se tornou um grande sucesso e virou disco, gravado no Teatro Tereza Raquel, no Rio, com produção de Guto Graça Melo para a Som Livre. Lançado pouco antes do estouro nacional de Alceu – a partir de 1980, com o disco “Coração Bobo”, que elevou o artista à categoria dos que ultrapassaram a marca de um milhão de cópias vendidas – “Vivo” tornou-se um marco da música brasileira moderna, influenciando gerações num culto intemporal e independente das imposições do mercado.
Além de “Vou Danado pra Catende” e das músicas de “Vivo” com participação de Zé na flauta e Lula no tricórdio, Alceu apresenta sucessos de sua carreira - “Anunciação”, “Tropicana”, “Pelas Ruas Que Andei”, “Como Dois Animais”, “Táxi Lunar”, “Bobo da Corte”, “Embolada do Tempo”, entre outras - ao lado da banda formada por Paulo Rafael (guitarra), Mauricio Oliveira (baixo), Tovinho (teclados), Cássio Cunha (bateria) e Edwin (percussão). É fumaça de gasolina. Quem sabe, sabe, quem não sabe sobra.
ALCEU VALENÇA
Dias 17,18 E 19/03, Quinta, sexta e sábado, às 21h30.
Ingressos: R$ 32 / R$ 16 / R$ 8
SESC BELENZINHO
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000 Belenzinho – São Paulo (SP)
Telefone: (11) 2076-9700
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