Foi quando o Ocidente permitiu que Luz do saber, recebida há milhões de anos, caísse no esquecimento e fosse distorcida de tempos em tempos, que surge esse espírito vigoroso. Coube a ele restabelecer os pilares da ciência oculta e dos filósofos antigos. Eliphas Levi revelou-se pela ciência de Zoroastro e a sabedoria de Salomão, tecia as mais belas observações sobre os Evangelhos; questões delicadas como o rosto materno de Deus, a Grande Mãe. Foi um homem erudito de grande coragem, precisamos aprender muito com ele.
Sociedade Novo Aeon
As diferentes eras que a humanidade transcendeu valores foram acompanhadas por importantes fenômenos cósmicos. Assim, conforme a Lei de Thelema, associou-se cada Aeon, cada período, a uma divindade egípcia: o primeiro Aeon foi da deusa Ísis, que representou a dominação e o poder da maternidade, o segundo de Osíris, marcado pelo patriarcado, pelo sacrifício do homem, e o terceiro, o novo Aeon, que pertence ao deus Hórus, deus da sabedoria e da verdade. Esse tempo já começou.
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
quarta-feira, 28 de setembro de 2016
A serpente do paraíso
A mim parece que o Livro da Gênesis (Bíblia) ainda não foi bem entendido por grande parte dos cristãos, uma vez que o livro em si apresenta várias contradições e simbolismos, se não, vejamos:
Em seu capítulo 1 (A criação) sabemos que Deus criou o céu, a terra e o Homem:
26. E disse Deus: FAÇAMOS o homem à NOSSA imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. 27. E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; HOMEM E A MULHER os criou. 28. E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e MULTIPLICAI-VOS, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra."
(Gênesis 1: 26 a 28)
Enfim, em princípio o(s) Deus(es) criou(aram) o Homem a sua imagem e semelhança para desfrutar de um planeta rico, abundante e equilibrado. Ocorre que a partir do capítulo 2:5 o sistema começa a mudar, pra pior, pois não havia nenhuma árvore frutífera, porque o Senhor não havia feito chover, contudo, o mesmo Deus fez brotar toda a sorte de árvores e frutos para compor o jardim do Éden. No entanto, havia uma árvore da ciência do bem e do mal cujos frutos não poderiam ser consumidos.
Em Gênesis 2:18, Deus resolveu dar ao homem uma auxiliar e criou a mulher, que estavam nus, e ainda não se envergonhavam. No versículo 24, Deus disse assim: "Por isso o homem deixa o seu PAI e a sua MÃE para se unir a mulher."
A culpa original imputada pelos cristãos à astúcia da serpente não se sustenta a uma análise mais aprofundada (Gênesis 3: 2 a 7) se não, vejamos:
A culpa original imputada pelos cristãos à astúcia da serpente não se sustenta a uma análise mais aprofundada (Gênesis 3: 2 a 7) se não, vejamos:
2. E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, 3. mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não MORRAIS. 4. Então a "serpente" disse à mulher: CERTAMENTE NÃO MORREREIS! 5. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.
(Gênesis 3: 2 a 5)
Ou seja, estando alertados pela víbora, foram informados que se comessem da árvore da ciência do bem e do mal não morreriam (sabemos que não morreram, Adão viveu, segundo a Bíblia 930 anos); teriam seus olhos abertos (espiritualmente) e se viram como Deus (imagem e semelhança). Ora, se não morreram, quem mentiu? Deus?
O próprio Senhor não conseguiu enxergar Adão e Eva, que se esconderam no jardim, junto com as suas vergonhas, e Deus não os encontravam! Pergunto novamente, onde está a onisciência e a onipresença de Deus que não encontrava os únicos moradores do Jardim do Éden? A propósito, em hebraico "jardim do Éden" quer dizer Gan Eden, ou seja, jardim murado, que se valeria a uma prisão, pois só foge quem está preso, quem está livre não!
O desdobramento disso todos conhecemos, está em Gênesis 3: 14 a 19. Só gostaria de reproduzir uma parte do texto:
19. No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás.
(Gênesis 3: 19)
Este não é meu Deus, meu Senhor representa o amor e liberdade.
Escrevi tudo isso para contestar alguns dogmas, verdadeiros chavões interpretativos do Livro. Percebe-se no entanto que não foi um Deus que criou o HOMEM e a MULHER, em Gênesis 1: 26 a 28, resta claro que pelo uso do plural que foram Deuses, quais? Esses Deuses ainda recomendam, "multiplicai-vos!"
Também apreendemos que a partir do capítulo 2: 5 tudo mudou, o homem não era mais o parceiro da criação, tornou-se mero lavrador, verdadeiro cudador do jardim ou jardineiro. Não havia mais vegetação, animais e outras benesses da natureza. E quando a serpente os alertaram sobre as consequências da árvore da ciência, faz em boa hora, porque, afinal o Homem precisava se ver a imagem e semelhança dos Deuses que o fizeram, masculino e feminino.
Em verdade não fora o fruto da árvore da ciência que os fizeram humanos, mas o sexo que os tornaram partícula de Deus. O castigo, no entanto, resultado do ato sexual consumado e sagrado, não poderia ser mais cruel ao casal. Neste contexto de paraíso o Éden não tinha nada!
terça-feira, 27 de setembro de 2016
O Grande Arcano.
"A sabedoria equilibrada consiste em saber a verdade, querer o bem, amar o belo e fazer o que é justo. Porque a verdade, o bem, o belo e o justo são inseparáveis de tal forma que aquele que sabe a verdade não pode deixar de querer o bem, amá-lo porque é belo e fazê-lo porque é justo".
Levi, Eliphas.
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
As tentações do Cristo no deserto
Jesus precisou mais do que palavras pra validar seu Verbo. Precisou de atitudes, provas contundentes de sua força para que a humanidade acreditasse no Messias.
"Levado pelo Espírito ao deserto, onde, durante quarenta dias, foi tentado pelo diabo" (Lucas 4:1-2).
Quando Jesus foi ao deserto enfrentar as tentações do(s) demônio(s) não quis outra coisa, apenas se convencer da sua missão.
Lendo a passagem lembrei-me de Raul quando da frase: "... Eu quero é ter tentação no caminho, pois o homem é o exercício que faz. Esta frase me "revelou" na obscura letra da canção (Eu sou egoísta) o que já sabia, o homem precisa ser tentado, provocado, precisa sair da zona de conforto para entender o mundo, pra conhecer o bem e assumir o mal, que existe inerente aos humanos, aos deuses e aos demônios.
"Faz o que tu queres, há de ser o todo da Lei. Essa é a Lei do forte, a Lei de Thelema e alegria do mundo."
segunda-feira, 5 de setembro de 2016
A nova diáspora da humanidade
O crepúsculo de uma era é o início de um novo tempo, a aurora renovadora do novo Aeon vai guiar os passos da humanidade, que se perdeu no labirinto dos pensamentos maculados pelo pecado original, pelo medo.
Caim, o anti-herói, herdeiro da maldição dos homens de bem, foi condenado no tribunal da sua consciência ao eterno exílio. Louco por liberdade, entregou-se a sua maldição.
Precisamos reencontrar nosso lugar, nosso caminho, nossa gente. Pulsa no ventre da mãe natureza o embrião da renovação de valores, de conceitos, precisamos nos salvar, antes que seja tarde, até que finalmente o homem de pedra dê lugar ao homem integral.
A origem do mal, o injusto
Hoje me lembrei que Platão na sua grande obra do séc. IV a.C., "A República", reproduziu em poucas linhas o debate entre Glauco, Sócrates e Admanto. Baseado na tese de Trasímaco, alegava o filósofo, que os homens não louvaram tanto a justiça em sí, mas a reputação que se pode adiquirir com a mesma.
Nesse contexto, melhor seria ser injusto, adquirindo forma de justo. Mais adiante, Glauco também sustentou que o grande desejo do homem é cometer injustiças sem sofrer punições por tal ato e mais, aquele que não comete, age assim por medo das punições que pode viar a sofrer.
Nada mais atual, exatamente o que estamos testemunhando na nossa jovem República, os senhores da política reproduzem os diálogos dos filósofos gregos.
Existe o mal?
"O ódio não é o real é ausência do amor", já dizia o profeta, ou seja, o que não é amor é vácuo. O universo é um vácuo profundo de eventos regulares e caos permanente, nós não, nós somos irregulares, frágeis e sabotadores, pois o mal não existiria se não fosse o próprio homem.
A Lenda do deus Horus e o Livro de Thoth
Tinha cabeça de falcão e os olhos representavam o Sol
e a Lua. Matou Set, tanto por vingança pela morte do pai, Osíris, como pela
disputa do comando do Egito. Após derrotar Set, tornou-se o rei dos vivos no
Egito. Perdeu um olho lutando com Set, que foi substituído por um amuleto de serpente,
(que os faraós passaram a usar na frente das coroas), o olho de Hórus,
(anteriormente chamado de Olho de Rá), que simbolizava o poder real e foi um
dos amuletos mais usados no Egito em todas as épocas. Depois da recuperação,Hórus pôde organizar novos
combates que o levaram à vitória decisiva sobre Set. O olho que Hórus feriu (o
olho esquerdo) é o olho da Lua, o outro é o olho do Sol. Esta é uma explicação
dos egípcios para as fases da lua, que seria o olho ferido de Hórus.
Hórus era o intermediário entre os seres humanos e
os poderes divinos, mantendo assim, a ordem cósmica. Hórus velava pela estrita
execução dos rituais e das leis. Mas suas funções não se limitavam ao mundo dos
vivos. Por ser o filho e herdeiro de Osíris na Terra, ele também assegurava a
manutenção do túmulo, assim como as oferendas funerárias. Hórus efetuava
invocações, realizava rituais e depositava oferendas no túmulo. Frequentemente
Hórus conduzia o morto à presença de Osíris. Segundo o “Livro dos Mortos”, ele
era o mediador entre o morto e Osíris durante o “julgamento de Osíris”.
Thoth foi uma das principais divindades egípcias,
considerado o deus da sabedoria, da magia, da escrita e do tempo. Sua representação mais conhecida é a de um
homem com a cabeça de uma íbis (a ave de bico longo), segurando em uma das mãos
uma pena para escrever e na outra uma paleta de escriba. O deus Thoth foi o
criador dos hieróglifos e da linguagem, e era tido como protetor dos escribas,
dos médicos e dos sacerdotes. Thoth, desejando transmitir seus conhecimentos para a
posteridade, teria registrado toda sua sagrada sabedoria em 78 lâminas
(cartas). Estas lâminas continham figuras das demais divindades do Egito e
símbolos astrológicos e ocultistas, e quando juntas formavam o Livro de Thoth,
que seria nada mais nada menos que o Tarot Egípcio.
sexta-feira, 29 de abril de 2016
A política
O recurso à zombaria pode ser sinal de preguiça mental, má-fé ou de simples apreço pela forma em detrimento do conteúdo. Em alguma, ou todas elas, dessas categorias se enquadram aqueles, não são poucos, que buscam ridicularizar a política.
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
Propostas do Blog
Preciso esclarecer que não pertenço a nenhuma ordem templária ou entidade religiosa. Minha intenção não é promover qualquer tipo de organização civil ou congregar pessoas, nem mesmo divulgar alguma doutrina secreta. Entendo que isso seria aderir ao sistema fracassado que nos domina. Registrei esse domínio porque de fato acredito na mudança consciente da mentalidade, mas individualmente, cada qual com sua particular compreensão da vida, seus valores e suas experiências.
A história prova que a humanidade pode se iluminar e mudar o mundo, pois a linguagem do amor é universal. Proponho reflexões sobre a vida e neste contexto faço a minha parte no esforço de divulgar o bem e o novo Aeon.
Por fim, lembro que estamos sob o julgo e o fado do Senhor, vivemos um novo tempo de transformação no planeta. O começo da nova era é apenas o primeiro passo da obra apocalíptica da regeneração humana. É momento de regenerar valores, sublimar consciências, uma vez que a lei universal de tempos em tempos confirma os eventos. Vamos em frente plantando a semente, nos preparando para a grande transformação da sociedade.
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