quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Propostas do Blog

Preciso esclarecer que não pertenço a nenhuma ordem templária ou entidade religiosa. Minha intenção não é promover qualquer tipo de organização civil ou congregar pessoas, nem mesmo divulgar alguma doutrina secreta. Entendo que isso seria aderir ao sistema fracassado que nos domina. Registrei esse domínio porque de fato acredito na mudança consciente da mentalidade, mas individualmente, cada qual com sua particular compreensão da vida, seus valores e suas experiências.
 
A história prova que a humanidade pode se iluminar e mudar o mundo, pois a linguagem do amor é  universal. Proponho reflexões sobre a vida e neste contexto faço a minha parte no esforço de divulgar o bem e o novo Aeon.
 
Por fim, lembro que estamos sob o julgo e o fado do Senhor, vivemos um novo tempo de transformação no planeta. O começo da nova era é apenas o primeiro passo da obra apocalíptica da regeneração humana. É momento de regenerar valores, sublimar consciências, uma vez que a lei universal de tempos em tempos confirma os eventos. Vamos em frente plantando a semente, nos preparando para a grande transformação da sociedade.

Quando me amei de verdade

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E, então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome… autoestima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que a minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades.
Hoje sei que isso é… autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de… amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é… respeito.
Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável… pessoas, tarefas, crenças, tudo e qualquer coisa que me deixasse para baixo. De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama… amor -próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é… simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos vezes.
Hoje descobri a… humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar muito com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é… plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é…. saber viver!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.
 

Carlos Drummond de Andrade