Fazer isso é uma tarefa bastante complicada. É difícil encontrar fontes de informação a respeito, e elas são divergentes. Há, de modo geral, duas linhas de raciocínio. Uma fala nos números estimados de vendas, mas sem comprovação por órgãos que medem esse tipo de dado, enquanto outra é baseada apenas nos números certificados e comprovados pelos órgãos que fazem esse tipo de averiguação. E o que é pior: entre essas duas linhas de raciocínio, a diferença de resultados é gritante.
Vale aqui a mesma metodologia de sempre: estão na lista apenas discos com gravações originais, nada de coletâneas, álbuns ao vivo e acústicos.
Duas curiosidades:
- o disco mais vendido do mundo continua sendo "Thriller", de Michael Jackson. Estima-se que seriam entre 65 e 110 milhões de cópias, mas, certificadas e comprovadas pelos institutos que medem esses números, Thriller vendeu, comprovadamente, 42,1 milhões de cópias
- o disco mais vendido dos Eagles é a coletânea "Their Greatest Hits (1971-1975)", lançada em 1976 e que está comprovadamente na casa de aproximadamente 31,6 milhões de pessoas. Como deixamos claro, não computamos compilações nessa lista, e por isso ele não consta aqui.
Vamos então aos 10 discos de rock mais vendidos de todos os tempos em todo o mundo, com números certificados e comprovados pelos órgãos de averiguação:
1. Led Zeppelin - Led Zeppelin IV - 28,9 milhões de cópias
2. Fleetwood Mac - Rumours - 26,5 milhões
3. AC/DC - Back in Black (1980) - 25,3 milhões
4. Pink Floyd - The Dark Side of the Moon (1973) - 22,4 milhões
5. Meat Loaf - Bat Out of Hell (1977) - 20,1 milhões
6. Bruce Springsteen - Born in the USA (1984) - 19,6 milhões
7. Metallica - Metallica (1991) - 18,9 milhões
8. Pink Floyd - The Wall (1979) - 17,9 milhões
9. Dire Straits - Brothers in Arms (1985) - 17,4 milhões
10. Nirvana - Nevermind (1991) - 15,6 milhões
Agora, o top 10 (como vários títulos empataram, temos 12 discos na lista) com os álbuns de rock mais vendidos em todo o mundo, com os números estimados mas sem a comprovação dos órgãos de averiguação:
1. AC/DC - Back in Black (1980) - 50 milhões de cópias
2. Pink Floyd - The Dark Side of the Moon - 50 milhões
3. Meat Loaf - Bat Out of Hell (1977) - 43 milhões
3. Fleetwood Mac - Rumours (1977) - 40 milhões
4. Led Zeppelin - Led Zeppelin IV (1971) - 37 milhões
5. The Beatles - Sgt Pepper’s Lonely Hearts Club Band (1967) - 32 milhões
6. The Beatles - Abbey Road (1969) - 30 milhões
7. Bruce Springsteen - Born in the USA (1984) - 30 milhões
8. Dire Straits - Brothers in Arms (1985) - 30 milhões
9. Iron Butterfly - In-A-Gadda-Da-Vida (1968) - 30 milhões
10. Metallica - Metallica (1991) - 30 milhões
11. Pink Floyd - The Wall (1979) - 30 milhões
12. Nirvana - Nevermind (1991) - 30 milhões
Para deixar a lista mais completa, fui atrás também dos 50 artistas e bandas de rock que mais venderam em todos os tempos. De novo, há duas linhas de raciocínio: a com números comprovados e a com os números estimados.
Começamos com os artistas e bandas de rock que mais venderam discos em todos os tempos, com números comprovados pelos institutos de averiguação:
1. The Beatles - 250 milhões
2. Elvis Presley - 203,3 milhões
3. Led Zeppelin - 134,1 milhões
4. Eagles - 123,9 milhões
5. Pink Floyd - 110,2 milhões
6. AC/DC - 99,7 milhões
7. U2 - 98,2 milhões
8. Billy Joel - 97,7 milhões
9. Bruce Springsteen - 92,7 milhões
10. Queen - 90,5 milhões
11. The Rolling Stones - 89,5 milhões
12. Metallica - 81,6 milhões
13. Aerosmith - 79,1 milhões
14. Fleetwood Mac - 70,3 milhões
15. Bon Jovi - 64,2 milhões
16. Van Halen - 62,9 milhões
17. Guns N’ Roses - 61,8 milhões
18. Santana - 59,6 milhões
19. Journey - 54,6 milhões
20. Red Hot Chili Peppers - 48,8 milhões
21. Foreigner - 45,2 milhões
22. Bob Seger - 44,1 milhões
23. The Doors - 43,7 milhões
24. Linkin Park - 41.3 milhões
25. Coldplay - 41 milhões
26. Def Leppard - 40,9 milhões
27. Dire Straits - 40,8 milhões
28. Green Day - 40,7 milhões
29. Bob Dylan - 40,1 milhões
30. R.E.M. - 39,6 milhões
31. Nirvana - 39,2 milhões
32. Pearl Jam - 39,1 milhões
33. Meat Loaf - 38,1 milhões
34. The Police - 35,4 milhões
35. Nickelback - 31,3 milhões
36. Tom Petty - 30,9 milhões
37. Oasis - 28,8 milhões
38. The Beach Boys - 27,7 milhões
39. Kiss - 26,7 milhões
40. Mötley Crüe - 26,3 milhões
41. Johnny Cash - 25,9 milhões
42. The Monkees - 23,9 milhões
43. The Who - 23,2 milhões
44. Paul McCartney - 22,2 milhões
45. David Bowie - 22,4 milhões
46. Electric Light Orchestra - 19,8 milhões
47. Scorpions - 18,7 milhões
48. Black Sabbath - 16,3 milhões
49. Iron Maiden - 15,5 milhões
50. Jethro Tull - 12,5 milhões
Agora os artistas e bandas de rock que mais venderam discos em todos os tempos, com números estimados mas não comprovados pelos institutos de averiguação:
1. The Beatles - 1 bilhão e 600 milhões
2. Elvis Presley - 1 bilhão e 600 milhões
3. Led Zeppelin - 300 milhões
4. Queen - 300 milhões
5. Pink Floyd - 250 milhões
6. AC/DC - 200 milhões
7. The Rolling Stones - 200 milhões
8. U2 - 150 milhões
9. Billy Joel - 150 milhões
10. Aerosmith - 150 milhões
11. David Bowie - 140 milhões
12. Bon Jovi - 130 milhões
13. Eagles - 120 milhões
14. Bruce Springsteen - 120 milhões
15. Dire Straits - 120 milhões
16. Metallica - 100 milhões
17. Fleetwood Mac - 100 milhões
18. Guns N’ Roses - 100 milhões
19. Kiss - 100 milhões
20. The Who - 100 milhões
21. Paul McCartney - 100 milhões
22. Scorpions - 100 milhões
23. Santana - 90 milhões
24. R.E.M. - 85 milhões
25. Van Halen - 80 milhões
26. The Doors - 80 milhões
27. Journey - 75 milhões
28. Nirvana - 75 milhões
29. Red Hot Chili Peppers - 70 milhões
30. Foreigner - 70 milhões
31. Bob Dylan - 70 milhões
32. Meat Loaf - 70 milhões
33. Iron Maiden - 70 milhões
34. Def Leppard - 65 milhões
35. Green Day - 65 milhões
36. The Beach Boys - 65 milhões
37. Pearl Jam - 60 milhões
38. Tom Petty - 60 milhões
39. Jethro Tull - 60 milhões
40. Bob Seger - 51 milhões
41. Linkin Park - 50 milhões
42. Coldplay - 50 milhões
43. The Police - 50 milhões
44. Nickelback - 50 milhões
45. Oasis - 50 milhões
46. Mötley Crüe - 50 milhões
47. Johnny Cash - 50 milhões
48. The Monkees - 50 milhões
49. Electric Light Orchestra - 50 milhões
50. Alice Cooper - 50 milhões
Como ficou claro, a discrepância entre uma linha de pensamento e outra é bastante grande. Devo deixar claro que essas quatro listas não são baseadas em dados subjetivos, mas sim nas informações disponibilizadas e divulgadas pelos órgãos de pesquisa. Nomes como os Beatles, por exemplo, tem muito dos seus números de vendas vindos das clássicas coletâneas vermelha e azul, e da compilação 1, além dos singles. O mesmo vale para Elvis Presley, que tem a grosso dos seus números vindos de compilações e singles.
Um levantamento desses vale para entendermos o que significam, para a indústria musical, alguns dos nossos maiores ídolos. É interessante também para colocar em pratos limpos, em números claros e frios - ainda que vindos de duas linhas de raciocínio diferentes -, o tamanho real, em vendas de discos, de alguns dos maiores nomes da história do rock. Certamente tem grupos aí no meio que muita gente imaginava que teriam vendido muito mais do que venderam, assim como artistas que surpreendem pelos números apresentados.
Fonte: Rock: discos e bandas que mais venderam em todos os tempos - Melhores e Maiores http://whiplash.net/materias/melhores/165637.html#ixzz29b7xgWST
As diferentes eras que a humanidade transcendeu valores foram acompanhadas por importantes fenômenos cósmicos. Assim, conforme a Lei de Thelema, associou-se cada Aeon, cada período, a uma divindade egípcia: o primeiro Aeon foi da deusa Ísis, que representou a dominação e o poder da maternidade, o segundo de Osíris, marcado pelo patriarcado, pelo sacrifício do homem, e o terceiro, o novo Aeon, que pertence ao deus Hórus, deus da sabedoria e da verdade. Esse tempo já começou.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Últimas palavras de Hendrix
Jimi Hendrix é a versão final de Johnny Allen Hendrix, nascido em 27 de novembro de 1942 em Seattle. Em 1945 o pai de Hendrix voltou da guerra e mudou seu nome para James Marshall Hendrix.
E assim ficou.
Reza a lenda que Hendrix não teve instrução musical e aprendeu tudo sozinho. Jimmy queria ser músico, mas foi recrutado pelo exército em 1960 e tornou-se paraquedista de um esquadrão de elite chamado Screaming Eagles em Fort Campbell, Kentucky. Certa noite, cansados de ouvir a guitarra de Hendrix, que praticava todos os dias, seus colegas de alojamento da 101ª Divisão Aerotransportada resolveram descer porrada no praça Hendrix. Jimmy não se defendeu: abraçou a guitarra, protegeu-a com o corpo e apanhou até que um amigo, Raymond Ross ex-lutador de boxe ajudou-o.
Após 26 saltos Hendrix fraturou o tornozelo e foi dispensado. Foi tocar com Little Richard e trabalhar como músico de estúdio. Recebeu conselhos de Albert King e Muddy Waters. Muddy lhe disse: “Conheci Robert Johnson. Você é parecido com ele.” E Jimmy continuou sua peregrinação por bandas e bandas, Isley Brothers, Curtis Knight, até que formou sua própria banda: Jimmy James and The Flames. E foi essa banda que os Stones viram tocando no Cafe Wha. Linda Keith (isso mesmo, a namorada de Keith Richards) fez a conexão entre Jimmy e Chas Chandler, baixista do Animals que queria passar de músico a empresário.
Chas Chandler levou Jimmy Hendrix para Londres em 1966 e surgiu Jimi Hendrix. Ele subiu ao palco com o Cream deEeric Clapton para uma canja que virou jam, e logo seu nome estava pelos muros e paredes de Londres ao lado do de Clapton: “Clapton é o deus da guitarra, mas Hendrix é o melhor.” Jimi precisava de uma banda, e não demorou para que isso acontecesse: com a Jimi Hendrix Experience lançou três de seus quatro álbuns oficiais, “Are You Experienced?”1967, “Axis:Bold As Love”1967 e “Eletric Ladyland”1968. O quarto álbum, de 1970 e ao vivo, foi com a Band Of Gypsys e levou o próprio nome da banda. Uma curiosidade para ilustrar o quanto Jimi Hendrix era capaz de impressionar com seu talento a todos os que o viam: foi indicado para participar no Monterey Pop Festival por Paul McCartney.
Jimi morreu em Londres, em 18 de setembro de 1970, em circunstâncias misteriosas. Sua morte nunca foi explicada. Passou a compor o grupo dos “27″ com Jim Morrison, Janis Joplin e outros. Cada autor tem uma teoria sobre sua morte, mas todos concordam que a grande quantidade de vinho tinto encontrada em seu estômago sem ter sido absorvida pelo organismo foi o que causou sua asfixia. Havia mais de um ano que Hendrix não bebia vinho, já não gostava mais disso. Então por que o vinho? Ele havia consumido drogas sim, e comprimidos de Vesperax. Mas vinho não fazia mais parte de seu repertório. Estudiosos do assunto acreditam que quando a bebida desceu pela garganta de Hendrix, ele estava inconsciente.
Pouco antes de morrer, Hendrix escreveu um longo poema. Sua caligrafia elegante e impecável encerrou aquele poema com as seguintes palavras:
"A história da vida é mais rápida que um piscar de olhos. A história do amor é OI e TCHAU, até nos encontrarmos de novo".
Fonte: Jimi Hendrix: as últimas palavras do guitarrista http://whiplash.net/materias/curiosidades/166391-jimihendrix.html#ixzz2AiNjB72h
O metal, o dragão e a princesa
"No alto do castelo, há uma linda princesa - muito carente - que foi ali trancada, e é guardada por um grande e terrível dragão"...
HEAVY METAL:
O protagonista chega no castelo numa Harley Davidson, mata o dragão, enche a cara de cerveja com a princesa e depois transa com ela. Posteriormente se separam quando ela descobre que ele transou com uma groupie.
METAL MELÓDICO:
O protagonista chega no castelo num cavalo alado branco, escapa do dragão, salva a princesa, fogem para longe e fazem amor.
THRASH METAL:
O protagonista chega no castelo, duela com o dragão, salva a princesa e transa com ela.
POWER METAL:
O protagonista chega brandindo sua espada e trava uma batalha gloriosa contra o dragão. O dragão sucumbe enquanto ele permanece em pé, banhado pelo sangue de seu inimigo, sinal de seu triunfo. Resgata a princesa. Esgota a paciência dela com auto-elogios e transa com ela.
FOLK METAL:
O protagonista chega acompanhado de vários amigos e duendes tocando acordeon, alaúde, viola e outros instrumentos estranhos. Fazem o dragão dormir depois de tanto dançar, e vão embora, sem a princesa, pois a floresta está cheia de ninfas, elfas e fadas.
VIKING METAL:
O protagonista chega em um navio, mata o dragão com um machado, assa e come. Estupra a princesa, pilha o castelo e toca fogo em tudo antes de ir embora.
DEATH METAL:
O protagonista chega, mata o dragão, transa com a princesa, mata a princesa e vai embora.
BLACK METAL:
Chega de madrugada, dentro da neblina. Mata o dragão e empala em frente ao castelo. Sodomiza a princesa, a corta com uma faca e bebe o seu sangue em um ritual até matá-la. Depois descobre que ela não era mais virgem e a empala junto com o dragão.
GORE:
Chega, mata o dragão. Sobe no castelo, transa com a princesa e a mata. Depois transa com ela de novo. Queima o corpo da princesa e transa com ele de novo.
SPLATTER:
Chega, mata o dragão, abre-o com um bisturi. Sodomiza a princesa com as tripas do dragão. Abre buracos nela com o bisturi e estupra cada um dos buracos. Tira os globos oculares da princesa e estupra as órbitas. Depois mata a princesa, faz uma autópsia, tira fotos, e lança um album cuja capa é uma das fotos.
DOOM METAL:
Chega no castelo, olha o tamanho do dragão, fica deprimido e se mata. O dragão come o cadáver do protagonista e depois come a princesa.
WHITE METAL:
Chega no castelo, exorciza o dragão, converte a princesa e usa o castelo para sediar mais uma "Igreja Universal do Reino de Deus".
NEW METAL:
Chega no castelo se achando o bonzão e dizendo o quanto é bom de briga. Quer provar para todos que também é foda e é capaz de salvar a princesa. Acha que é capaz de vencer o dragão; perde feio e leva o maior cacete. O protagonista New Metal toma um prozak e vai gravar um disco "The Best Of".
GRUNGE:
Chega drogado, escapa do dragão e encontra a princesa. Conta para ela sobre a sua infância triste. A princesa dá um soco na cara dele e vai procurar o protagonista Heavy Metal. O protagonista grunge sofre uma overdose de heroína.
ROCK N'ROLL CLÁSSICO:
Chega de moto fumando um baseado e oferece para o dragão, que logo fica seu amigo. Depois acampa com a princesa numa parte mais afastada do jardim e depois de muito sexo, drogas e rock n roll, tem uma overdose de LSD e morre sufocado no próprio vômito.
PUNK ROCK:
Cospe no dragão, joga uma pedra nele e depois foge. Pixa o muro do castelo com um "A" de anarquia. Faz um moicano na princesa e depois abre uma barraquinha de fanzines no saguão do castelo.
EMOCORE:
Chega ao castelo e conta ao dragão o quanto gosta da princesa. O dragão fica com pena e o deixa passar. Após entrar no castelo ele descobre que a princesa fugiu com o protagonista Heavy Metal. Escreve uma música de letra emotiva contando como foi abandonado pela sua amada e como o mundo é injusto.
PROGRESSIVO:
Chega, toca um solo virtuoso de guitarra de 26 minutos. O dragão se mata de tanto tédio. Chega até a princesa e toca outro solo que explora todas as técnicas de atonalismo em compassos ternários compostos aprendidas no último ano de conservatório. A princesa foge e vai procurar o protagonista Heavy Metal.
HARD ROCK:
Chega em um conversível vermelho, com duas loiras peitudas e tomando Jack Daniel's. Mata o dragão com uma faca e faz uma orgia com a princesa e as loiras.
HARD ROCK (2):
Sobe no castelo e mata o dragão jogando uma TV lá de cima pela janela. (Por Paulo Henrique)
HARDCORE
Chega de skate, organiza um protesto em frente ao castelo contra a ditadura dos dragões. Sobe na torre, transa com a princesa e grava um álbum com 25 faixas de 2 minutos cada descendo o pau no governo.
HARDCORE (2)
O protagonista Hardcore chega bangueando, coloca o dragão na roda, o enche de chutes e o derruba no fosso. Sobe todo o castelo, e dá um mosh da torre mais alta. (Por Aislan e Junior Zordan)
GLAM ROCK:
Chega no castelo. O dragão rí tanto quando o vê que o deixa passar. Ele entra no castelo, rouba o hair dresser e o batom da princesa. Depois a convence a pintar o castelo de rosa e a fazer luzes nos cabelos.
GOTHIC METAL
Chega no castelo e monta uma banda com a princesa e o dragão fazendo vocais líricos e guturais respectivamente.
INDIE ROCK:
Entra pelos fundos do castelo. O dragão fica com pena de bater em um nerd franzino de óculos e deixa ele passar. A princesa não aguenta ouvir ele falando de moda e cinema, e foge com o protagonista Heavy Metal.
NEW WAVE
Ao chegar no castelo mata o dragão e doa toda a sua carne às familias pobres da África. (Por Sergio G. Welter)
Fonte: http://whiplash.net/materias/humor/000593.html#ixzz2Ai6ZbeIj
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Equipamentos Dime Pantera
Darrell Lance Abbott nasceu em Dallas, no Estado norte-americano do Texas, filho de Jerry Abbott, compositor de música country[3]. Seu pai era dono de um estúdio de gravação na cidade de Pantego, Texas, onde Darrell viu a performance de muitos guitarristas de blues, inspirando-o mais tarde a aprender a tocar o instrumento. Logo, Abbott começou a participar de competições estaduais de guitarra e com 16 anos foi proibido de participar porque ganhava muitas vezes.
Entre as principais influências musicais de Dimebag estavam: Kiss, Judas Priest, Randy Rhoads, Eddie Van Halen e Ace Frehley.
Em memória a Dimebag várias bandas, revistas, jornais, programas de TV e algumas celebridades, todas internacionais, se pronunciaram ou fizeram projetos em memória deste guitarrista. Dentre estas homenagens, uma das mais respeitadas é a da banda Black Label Society em seu clipe In This River. Uma outra homenagem também muito conhecida é a música Betrayed da banda Avenged Sevenfold do álbum City of Evil, que tenta retratar o que se passou com Nathan Gale, o assassino de Dimebag. A banda Nickelback gravou a música "Side Of A Bullet" em homenagem ao guitarrista, onde foram utilizados samples de estúdio do próprio Dimebag para o solo. O Guitarrista Mark Tremonti, do Creed, usa também uma guitarra com um adesivo de Darrell. Mark usa a guitarra em todos os shows, inclusive no DVD live houston 2009.
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Livro traz revelações e paralelos entre sete lendários artistas
Valendo-se de diversos pontos de vista, tanto de pessoas próximas quanto dos próprios astros, Comfort mostra que, apesar de personalidades diferentes, suas histórias de vida tiveram muito em comum. Um capítulo é dedicado a cada artista, com interlúdios temáticos para ‘linkar’ a narrativa – “Órfãos”, “Chapados”, “Loucos” “Alma”, “Amor” e “Vida”. Os tópicos foram organizados em ordem cronológica, seguindo a sequência das mortes durante o que foi a “era de ouro” do rock.
O escritor admite que os transgressores e revolucionários artistas tiveram a imagem quase que deificada, porém desconstrói os mitos e expõe o lado humano e, portanto frágil, dos Sete. Lembrando que quatro deles morreram aos 27 anos e conheceram o auge da fama durante suas breves vidas, sendo imortalizados não apenas por sua obra, mas pela própria aniquilação que, em muitos casos, resultou em mortes cujas versões oficiais podem ser consideradas, no mínimo, duvidosas. O autor explora com fatos e relatos as circunstâncias misteriosas dos falecimentos, não optando pelo sensacionalismo barato.
Comfort refaz o caminho que levou as sete lendas do rock a encontrar um fim precoce, trágico e suspeito. Os últimos dias de muitos deles estão encobertos pelo mistério, inclusive até hoje. Dúvidas cruciais permanecem, as quais são examinadas no livro atentamente, sob o prisma de investigações mais recentes. As implicações são expostas, mas sem alarde exagerado ou clima de teorias conspiratórias.
Lançado em 2009 pela Editora Aleph e um ano depois no Brasil, o “the rock & roll book of dead” – nome original do livro – fala basicamente do lado humano e dramático de um motorista de caminhão (Presley), uma garçonete de boliche (Joplin), um zelador de escola (Cobain), um paraquedista (Hendrix), um poeta sem-teto (Morrison), um professor de guitarra hippie (Garcia) e um estudante de arte sem dinheiro (Lennon).
Voodoo Child
O primeiro a ter a história dissecada é James Marshall Hendrix. “Se eu sou Deus, quem, caralhos, é ele?”. Esta é uma célebre indagação atribuída a Eric Clapton, após assistir a uma apresentação de Hendrix na década de 60. O “power trio” famoso do guitarrista de Seattle (THE JIMI HENDRIX EXPERIENCE!) era composto ainda por Mitch Mitchell na bateria e Noel Redding no baixo. Merece destaque nesse capítulo o papel sinistro desempenhado pelo empresário e pela namorada de Hendrix em seus últimos instantes de vida e no acobertamento de sua morte.
A relação com o polêmico grupo Panteras Negras também é mencionada pelo autor, assim como lamentada a morte por afogamento com o próprio vômito, que poderia ter sido evitada com a abertura da traqueia do guitarrista. “Intoxicação por barbitúricos seguida por inalação de vômito” é a descrição oficial do legista, mas é trazida uma versão diferente dos fatos por outras pessoas envolvidas no caso.
Inclusive é aventada a possibilidade da então namorada de Hendrix, Monika Dannemann, supostamente ter matado o guitarrista após uma festa horas antes do óbito em 18 de setembro de 1970. Do mesmo modo questiona-se que o empresário Mike Jeffery teria motivos para querer o músico morto, uma vez que estava para ser demitido da função. Devido a mentiras ditas na época para acobertar a morte de Hendrix, alguns desconfiam seriamente da dupla. Em 1996 Dannemann suicidou-se ou foi assassinada por asfixia, quando novamente era aventada a acusação de homicídio. E outras mortes ainda corroboraram as teorias conspiratórias.
Rainha do Blues
Em seguida aparece Janis Joplis, ‘carinhosamente’ apelidada de “leitoa” durante os anos de colégio, por ter ficado feia de modo repentino na adolescência. A talentosa artista plástica, que abandonara um curso de secretariado para ‘mergulhar de cabeça’ na tríade sexo, drogas e rock and roll. Por sinal, o voraz apetite sexual de Janis é citado e com razão, afinal inclui cerca de dois mil homens e algumas centenas de mulheres. Não é pra qualquer pessoa!
Para se ter uma ideia dos vícios destrutivos da cantora, Comfort alega que o uísque era o alimento básico, como o jantar, e a heroína era como um agrado, a sobremesa. “Quanto mais você vive, menos você morre”, disse Janis, que com tal lema levou a vida ao extremo em sua curta trajetória terrena, incluindo o alter ego “Pearl”. Entretanto, o autor destaca que uma parte da artista desejava a vida doméstica sossegada que sua mãe sempre lhe vendera.
No período iminente de sua morte, Janis estava envolta de grandes expectativas com a finalização e o lançamento de um novo álbum. E após saber da morte de Hendrix, com quem tivera um caso, a Rainha do Blues chegou a se encontrar com outro astro da época, Jim Morrison, com quem tomou alguns drinques e depois deu um histórico abraço para nunca mais se encontrar.
A cantora estava cheia de razões para ser otimista em relação ao futuro na época: noiva de Seth Morgan, com uma nova e excelente banda, um grande produtor e um contrato milionário. Mas diversos screwdrivers, dois Valiums e um pico de heroína nova e potente (com 50% de pureza) foram as últimas substâncias ingeridas por Janis, que acabou morrendo após desabar em uma overdose acidental naquele fatídico dia 4 de outubro de 1970.
O item ‘fatalidade’, aliás, entrara em cena; no mesmo fim de semana, outras dez pessoas tiveram overdoses fatais em Los Angeles ao consumir a droga daquele mesmo lote, cujo potencial alucinógeno ainda estava-se descobrindo na época. Sem falar em coincidências. Janis, que um dia sonhara em morrer com seu noivo em uma motocicleta, não viveu para assistir, 20 anos depois, Morgan jogando sua Harley-Davidson contra o pilar de uma ponte e matando a si mesmo e a então namorada, Diane Levine. Há quem tenha visto a garota esmurrando as costas dele instantes antes da colisão fatal.
Lizard King
Quem figura na sequência narrativa é Douglas James Morrison, que ao passear pelo Cemitério Père Lachaise (em Paris) poucas semanas antes da própria morte, revelara o desejo de descansar ao lado de Chopin, Balzac, Molière e Oscar Wilde. “A morte só vai acontecer uma vez. Não quero perder”, afirmou o mítico vocalista dos THE DOORS, que acreditava ter sido possuído aos quatro anos por uma das vítimas de um acidente de carro – um índio xamã, que teria lhe dado ‘poderes sobrenaturais’.
O filho de um proeminente almirante da Marinha dos Estados Unidos e cujo Quociente de Inteligência era de incríveis 149 chegou a se graduar bacharel em Cinematografia. Fã de filósofos polêmicos como Nietzche e Schopenhauer, Morrison (o “artista indomável”) formou o DOORS com Ray “o controlador” Manzarek, Robby “o viajante espacial” Krieger e John “a velha” Densmore. A descrição dos músicos fica por conta do empresário do grupo, Bill Siddons.
Engraçada, para não dizer constrangedora, é a passagem na qual o vocalista recebeu ligação da própria mãe após a família Morrison ouvir pela primeira vez o disco inicial da banda, em 1967, que continha a polêmica música “The End”. Além disso, vale lembrar a presença da Sra. Morrison na primeira fila de um show para ouvir os versos de “matar o pai” e “foder a mãe”. Enfim, loucuras típicas do genial Rei Lagarto.
Primeiro astro do rock a ser preso em pleno palco, Jim Morrison passava da bondade à imbecilidade quando se encontrava com o ‘companheiro’ Jack Daniels. Algo que passou despercebido a muitos é que a relação do vocalista com o restante do grupo sofreu grande desgaste, principalmente quando houve a permissão, por 100 mil dólares, do uso da música “Light My Fire” em um comercial da montadora de veículos General Motors.
O acordo foi feito sem o consentimento do líder, que estava em um de seus períodos reclusos em 1968. “E foi assim que o sonho acabou”, recordou-se o empresário. “Aquele foi o ponto final da relação de Jim com os outros membros da banda. Foi o dia em que Jim disse: ‘Não tenho mais parceiros, tenho sócios’”, disparou Siddons. A acusação era que os outros membros “se venderem para as grandes corporações dos Estados Unidos”, mas é bom lembrar que Robby Krieger compusera a música. Morrison, aliás, era taxado como uma corporação à parte, fomentando a mesma autoridade que dizia querer derrubar.
O Político Erótico, como se autodenominava, soube da morte do amigo Brian Jones (guitarrista dos ROLLING STONES) e mesmo assim não maneirava na bebida. Morrison já agonizava em apresentações pelos DOORS quando optou por se refugiar na capital francesa com a companheira Pamela Courson, para se desintoxicar e escrever poesias. No entanto, morreu na noite de 3 de julho de 1971 de forma tão repentina e espetacular quanto nascera para o estrelato três anos antes. No épico encontro com Janis, no ano anterior, fizera um brinde a ela e a Hendrix. “Vocês estão bebendo com o Número Três”, disse, antecipando O Fim. Novamente, pela heroína.
A overdose viria a ocorrer no clube Rock & Roll Circus. Depois de tomar cerveja e vodca, Morrison se trancou no banheiro e foi encontrado imóvel no chão, com a cabeça entre os joelhos e a boca espumando. Insistindo que o músico sofrera apenas um ‘desmaio’ e contrariando parecer de um médico que o analisou no local, pessoas levaram-no para a banheira de seu apartamento. Na manhã seguinte, Pamela o encontrou sem vida e contou uma versão distinta aos policiais. Em abril de 1974, ela foi encontrada morta por overdose de heroína, com os mesmos 27 anos de Morrison.
O Rei
Eis que surge a mais complexada das estrelas, Elvis Aaron Presley, descrito como portador do Complexo de Deus, Complexo de Édipo, transtorno obsessivo-compulsivo, bipolar, paranoico, esquizoide, insone, hipocondríaco e fetichista. Ufa! “Seu comportamento podia ser comparado ao de Darth Vader”, recordou a filha Lisa-Marie. Mas Elvis teve a faceta angelical e foi o mais gentil e generoso com os fãs.
O Rei andava armado e ao mesmo tempo era um autêntico embaixador da paz, incluindo ser faixa preta de sétimo dan no caratê. Coisas do Escolhido, que era acobertado pela chamada “Máfia de Memphis” e vivia com um bando de ‘parasitas’. Passando por condecorações do presidente Richard Nixon e a carta de próprio punho denunciando os BEATLES e Jane Fonda por problemas causados à juventude.
Em um único ano, 1956, passou de um “pé-rapado caipira” a “Elvis the Pelvis”, graças ao single “Heartbreak Hotel”. Em seguida veio a temida convocação para o Exército, que acabou aceita para passar uma imagem de bom rapaz americano. Então a inesperada morte da amada mãe Gladys foi profundamente sentida pelo ídolo da juventude estadunidense e mundo afora.
Para os mais íntimos, Elvis era conhecido como ‘Rei das Preliminares’, devido ao grande apreço por carícias e abraços, que muitas vezes suplantavam a conjunção carnal propriamente dita. E olha que o astro sempre estava acompanhado, em permanente conduta nada monogâmica. O escritor frisa que o mitológico músico deixara enlouquecida a ‘patroa’ oficial, Priscilla, com quem se casou e depois divorciou.
O apetite descomunal por anfetaminas antes das apresentações e pílulas para dormir não poderia deixar de ser enfatizado pelo autor do livro, uma vez que era algo notório ao longo da carreira do Rei. Uma Síndrome de Cushing acabaria castigando o ídolo em sua fase final, por meio do ganho de peso, fadiga, transpiração anormal, redução da libido, ansiedade, mudanças de humor e depressão severa. Sem falar na lúpus progressiva que acabou adquirindo.
Elvis passou por overdoses quase fatais devido a coquetéis de drogas, além de crise em seu império financeiro consumido por excessos administrativos. Até que, em 16 de agosto de 1977, um já obeso corpanzil passou a sentir tonturas e, sem conseguir respirar, caiu no banheiro. O cantor bateu a cabeça no chão, mordeu a língua e teve metade da mesma arrancada, enchendo o carpete carmesim de sangue. Na autópsia descobriu-se que todo o seu interior estava completamente deteriorado.
O que se viu naquele momento foi um plano para abafar a notícia, a destruição do conteúdo do estômago do cadáver sem ser analisado e o sumiço de documentos oficiais dos peritos médicos. Após quase dois anos de especulações sobre lúpus, câncer nos ossos e derrame, a verdade veio à tona com auxílio de intensa averiguação da ABC News e diversos investigadores particulares. Dez substâncias controladas foram descobertas na corrente sanguínea de Elvis, concluindo para uma causa “polifarmacológica” da morte.
Imagine
As contradições típicas de roqueiros. Ele, que um dia cantou “All You Need is Love” e “Woman Is the Nigger of the World”, além de imaginar o mundo vivendo em paz e harmonia, teve um histórico de violência contra mulheres. É John Lennon, senhoras e senhores, aquele que certa vez confessara ao produtor Jack Douglas que seus dias “estavam contados” e estava vivendo “na prorrogação”.
O ex-beatle se preocupava com a ideia de morte prematura desde os tempos em que integrava o Fab Four de Liverpool, devido a muitos familiares e amigos próximos terem sido levados. Até que, às 17 horas daquele 8 de dezembro de 1980, John concedeu uma entrevista por telefone a uma estação de rádio de São Francisco e saiu do edifício Dakota com a esposa Yoko Ono, rumo a uma limusine.
O artista mal sabia, mas eram os seus últimos passos em vida. No caminho até o veículo Lennon foi abordado por um jovem gorducho de óculos, Mark David Chapman, que segurava seu novo álbum. Após agradecer, gaguejando, o autógrafo dado pelo ídolo, o excitado fã olhou para o disco em uma das mãos e com a outra, dentro do bolso da jaqueta, apertou o revólver calibre .38 de cano curto.
O “beatle intelectual” esteve sob a vigilância do FBI e da Imigração em razão de seu ativismo radical, motivo pelo qual temia o mesmo destino que Robert Kennedy e Martin Luther King. Já a polêmica parceira de Jennon, que raramente o acompanhava nos posicionamentos por estar sempre ocupada cuidando dos negócios, é descrita pelo autor do livro como uma “consumista insaciável”.
O próprio músico inglês é dito como gastão, algo contraditório para quem outrora cantou “imagine no possessions” (imagine um mundo sem propriedades). Mas há os méritos em, por exemplo, tornar os BEATLES mais profundos, contrapondo a Paul McCartney, que fez do grupo o mais popular. A até então rivalidade saudável entre Lennon e McCartney se intensificou após a morte do empresário Brian Epstein.
“Depois que Brian morreu, nós desmoronamos. Paul assumiu o comando”, disse John. O executivo da Apple, Tony Bramwell, lembra que os quatro músicos não chegavam mais a um acordo. “O ego passou a ser mais importante que o sucesso. John automaticamente vetava qualquer sugestão de Paul, que recusava as de George, que rejeitava o que John dizia”, descreve.
Entretanto, os outros integrantes da banda acreditavam que Yoko Ono é que afastou Lennon dos BEATLES. A artista nipônica quebrara a regra dos rapazes – não escrita, mas válida – em manter esposas e namoradas fora do estúdio. Comfort analisa Yoko como “uma sombra, uma conselheira e uma dominatrix criativa”. Além disso, afirma que ela se considerava uma artista superior a todos. O livro traz detalhes das desventuras de John com a primeira mulher, Cynthia, mãe de Julian Lennon, com a própria Yoko, mãe de Sean Lennon, e ainda com May Pang.
Além disso, David Comfort mergulha no perfil psicológico e na história de vida do infeliz assassino do eterno guitarrista e vocalista dos BEATLES. “Mark Chapman passou a odiar John Lennon. O verdadeiro ódio nasce do amor traído”, aponta o autor da obra literária. Enfim, John Winston Ono Lennon passou os últimos momentos de sua vida no banco de trás de uma viatura da polícia de Nova Iorque, após ser alvejado por quatro tiros vindos de um fã. Mais ironia, impossível!
Outro Donald
Assim como John Lennon, Kurt Donald Cobain morreu devido a disparo de arma de fogo. No entanto, o guitarrista e vocalista do NIRVANA teria tirado a própria vida, segundo a versão oficial do caso. O escritor traz bastante informação a respeito da versão de assassinado, que beira o conspiratório por levantar acusações contra a ex-companheira de Cobain e líder do grupo Hole, Courtney Love.
A apressada cremação do corpo do músico é um dos fatores suspeitos, uma vez que o detetive Tom Grant, da polícia de Los Angeles, implorou para que o caso fosse reaberto como possível assassinato. A alegação é que o corpo de Cobain apresentava uma quantidade três vezes maios do que uma dose letal de heroína. Também que a arma encontrada ao lado do cadáver não apresentava qualquer impressão digital que pudesse ser identificada.
Sem mencionar a tal carta de “suicídio”, que supostamente não tinha sido toda escrita com a letra do músico de Seattle. A mensagem final era endereçada a “Boddah”, um ‘companheiro extraterrestre’ de Cobain e melhor amigo em sua tenra infância. “Tenho os genes do suicídio”, disse a seus colegas de classe em determinada ocasião. Pelas próprias características e atitudes do revoltado cidadão, não se poderia esperar outro fim trágico que não o ocorrido em 5 de abril de 1994.
A timidez com as garotas, a bissexualidade nem tão famosa ao grande público e as loucuras do genial artista, durante toda a breve vida, foram esmiuçados pelo autor de “Mortos do Rock”. A fascinação de Kurt por coisas repulsivas é bastante delineada, tal qual o desgosto com a família e as prisões por desordem afim. O ‘Rei do Grunge’ – rótulo tenebroso para ele – é, dentre os sete roqueiros abordados no livro, o que talvez ainda exerça a maior influência no público jovem.
O uso contínuo de heroína por Cobain vinha com a justificativa de uma dor de estômago crônica, cuja origem não era diagnosticada pelos diversos médicos consultados. Assim como para os demais lendários músicos, a droga na vida de Kurt foi devastadora, incluindo a participação de Courtney. “Eu a achei parecida com Nancy Spungen”, lembrou o astro, se referindo à ‘mortal’ e viciada companheira de Sid Vicious, do grupo SEX PISTOLS.
O “Carne de Fada” (apelido dado por Love) escolhera uma vida tresloucada e perigosa. As informações sobre os últimos dias de Cobain dão conta que o frontman estava desgostoso com o NIRVANA e a própria esposa, lhe restando uma última esperança de sobreviver, a filha Frances Bean Cobain. Mas o genial canhoto deixou o plano terreno ao ser encontrado, em rigor mortis completo, por eletricistas de uma empresa de alarmes que Love enviara à estufa da residência do casal. Ele teria estourado os próprios miolos com uma espingarda.
As circunstâncias suspeitas que rondam o suposto suicídio foram bem delineadas por Comfort. A quantia absurda de heroína no corpo de Kurt impediria um ser humano de continuar consciente e guardar a seringa e outros instrumentos na caixa de charutos encontrada a seu lado, muito menos de colocar a espingarda na própria boca e puxar o gatilho. Em overdoses anteriores, as agulhas tiveram de ser extraídas do braço de Kurt quando ele já estava inconsciente.
Todo um possível modus operandi que sustenta a teoria de homicídio de Cobain é descrito com bastantes detalhes e comentários de especialistas, ficando a dica como atrativo adicional aos leitores de “O Livro dos Mortos do Rock”. Para aqueles que detestam Courtney Love pelo que ela representou na vida e também pós-morte do líder máximo do NIRVANA, a obra é um prato cheio. A sensação que fica ao se concluir a leitura deste capítulo é bastante desagradável...
[Morto agradecido
Por fim, aparece o principal nome da banda GRATEFUL DEAD, Jerry Garcia. O menos conhecido dos Sete, mas nem por isso desinteressante, teve do mesmo modo toda a história desvendada no livro. A trajetória que foi a última a se esvair, exatamente em 9 de agosto de 1995, aos 53 anos de idade. Garcia também teve forte ligação com a heroína, incluindo – para piorar o quadro – a obesidade mórbida e diabetes altíssima.
Colega dos famigerados integrantes do grupo de motoqueiros Hell’s Angels, Jerry contabilizou quatro casamentos ao longo da vida e, nada surpreendente, muitas decepções amorosas. Chegou a morrer e ser ressuscitado, além de ter de reaprender a andar, falar e até mesmo tocar guitarra depois de uma experiência quase fatal em 1986.
O músico autodenominado “a ovelha negra de uma ovelha negra” sofreu o trauma infantil de ter um dedo amputado acidentalmente pelo irmão mais velho, Tiff, além de possuir um histórico de vandalismo escolar. Depois viria a ligação com maconha, cocaína e “doce” (ácidos), assim como a dispensa por inaptidão do serviço militar – tal qual Hendrix –, graças aos deuses do Olimpo do Rock.
As habilidades de Garcia com outros instrumentos, desde a adolescência, foram certeiramente mencionadas por Comfort na obra. A veia underground e surrealista do GRATEFUL DEAD não passou em brancas páginas, do mesmo modo que a amizade ‘cult’ com gente do naipe de Salvador Dali e Tom Wolfe. Adiciona-se na conta do grupo e de seu líder nato a relação com tranquilizantes e estimulantes, para aguentar as cansativas turnês.
Para se ter uma ideia, em 1969 foram 143 apresentações e em 1970, 145 shows. Haja disposição para o lendário grupo, um dos pioneiros em excursionar com dois bateristas e dois tecladistas. Ou seja, era uma verdadeira “muralha de som” (wall of sound) no palco. “Cada apresentação dos oito Dead tornou-se uma visão imprevisível, coletiva e ascendente que engolia o público”, sentencia o autor do livro.
No tempero mitológico da banda inclui-se a morte de um integrante aos 27 anos e da ‘amiga íntima’ de Jerry, Janis Joplin, além de familiares de vários músicos. “Janis estava trilhando um caminho muito perigoso. Ela mesma o escolheu, sem problemas. Ela fez o que tinha de fazer e pediu a conta”, narrou Garcia. Os tempos mudaram na opção pelas drogas: se os anos 1960 foram movidos a fumo e ácido, os 1970 eram dos tranquilizantes e anfetaminas – ampliadores e elevadores contra acelerados e depressivos.
O vício em heroína dinamitou as finanças de Garcia, que desenvolveu uma bronquite severa e outros problemas pulmonares. Depois viria a comilança de hot-dogs, chocolates e sorvetes, que o conduziu ao diabetes. Sem falar na redução na quantidade de banhos tomados, do mesmo modo que Elvis, Kurt e outros usuários crônicos da droga. “Ele estava realmente destruído”, resumiu uma das esposas, Carolyn “Mountain Girl” Garcia.
As transfusões financeiras das quais necessitavam o GRATEFUL DEAD durante as recaídas de Jerry o levaram a lutar contra, e ao mesmo tempo a favor, do rótulo “antiestrelismo” do grupo, que acabou catalisado pela mídia ao invés de ‘despromovido’ como idealizavam inicialmente os músicos. “Contrariando tudo em que acreditava, Jerry estava se tornando um Midas, um magnata e uma marca comercial”, delineia Comfort, para desespero dos puristas de plantão.
A insatisfação de Jerry com a fama foi inevitável, pois a condição o afastava de ser ‘simplesmente’ um músico. Mas muito pior que ser transformado numa mercadoria, uma celebridade ou um executivo de alto escalão, Garcia repudiava a pecha de ‘guru’ ou espécie de profeta. “Você acaba se perdendo nesse tipo de poder”, aponta o músico. Nem é preciso dizer que as drogas o faziam se libertar da pressão e da fama vinda de fora para dentro.
Mortes de integrantes do Dead e comas de Garcia se sucederam, reescrevendo a trajetória do grupo. Em 1995 o músico sofrera desmaio no camarim, depois esquecia as letras das canções e usava um teleprompter para acompanhá-las. Nessa época já sofria de perda aguda de audição e os lendários solos de guitarra tornaram-se anêmicos e vacilantes. Então um ataque cardíaco fulminante o levou embora, deixando para trás o GRATEFUL DEAD, a JERRY GARCIA BAND, a última das esposas e as drogas.
Enfim, são sete fantásticas e saborosas histórias desses mitos do Rock e da música mundial, abordados de modo atraente e respeitoso pelo escritor David Comfort. Um convite para a leitura por aqueles que apreciam a arte, a música e grandes personalidades da humanidade. Não chega a ser uma biografia dos citados roqueiros, mas é um excelente livro e com ótimas narrativas, para fazer parte da biblioteca particular do bom leitor que se preza.
Fonte: O Livro dos Mortos do Rock: vida e morte no Rock And Roll - Livros http://whiplash.net/materias/livros/165910-nirvana.html#ixzz2A90ry5j1
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Rolling Stones: anunciados quatro shows no final do ano
A página oficial dos Rolling Stones no Facebook divulgou nesta segunda-feira (15) um vídeo com o anuncio de quatro shows no final deste ano. A banda se apresenta primeiro em Londres, no O2 Arena, nos dias 25 e 29 de novembro. Depois, o grupo segue para os Estados Unidos, onde faz shows em Newark, Nova Jersey, no Prudential Center, nos dias 13 e 15 de dezembro.
"Logo voltaremos aos palcos em duas cidades que sabem curtir o rock 'n' roll. Quatro shows, quatro noites com os Stones! Talvez alguns amigos se juntem a nós", diz o vídeo.
Os shows fazem parte das comemorações dos 50 anos de carreira dos Rolling Stones, que atualmente conta com Mick Jagger (69), Keith Richards (68), Ronnie Wood (65) e Charlie Watts (71). Em novembro, a banda vai lançar uma nova coletânea, "Grrr!", com duas faixas inéditas.
Fonte: Rolling Stones: anunciados quatro shows no final do ano - Novidades (Notícia) http://whiplash.net/materias/news_834/165464-rollingstones.html#ixzz29PTBKPQ2
"Logo voltaremos aos palcos em duas cidades que sabem curtir o rock 'n' roll. Quatro shows, quatro noites com os Stones! Talvez alguns amigos se juntem a nós", diz o vídeo.
Os shows fazem parte das comemorações dos 50 anos de carreira dos Rolling Stones, que atualmente conta com Mick Jagger (69), Keith Richards (68), Ronnie Wood (65) e Charlie Watts (71). Em novembro, a banda vai lançar uma nova coletânea, "Grrr!", com duas faixas inéditas.
Fonte: Rolling Stones: anunciados quatro shows no final do ano - Novidades (Notícia) http://whiplash.net/materias/news_834/165464-rollingstones.html#ixzz29PTBKPQ2
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Black Label Society
A banda teve início em maio de 1998, quando Zakk Wylde, ex-guitarrista de Ozzy Osbourne, chama Phil Ondich para tocar com ele em um concerto solo na Itália. Nick Catanese, amigo de Zakk Wylde, recomenda Phil para o cargo de baterista.
Zakk e Phil decidiram chamar a banda de "Hell's Kitchen" (bairro de periferia de Nova Iorque) e o seu primeiro álbum de "Sonic Brewery". Entretanto, por não conseguirem uma marca registrada para "Hell's Kitchen", tiveram que trocar o nome da banda para Black Label Society. O nome do primeiro álbum foi mudado para "Sonic Brew".
Mudanças de formaçãoO segundo álbum da banda, Stronger Than Death, saiu em 2000, com DeServio sendo substituído por Steve Gibb. Ondich foi substituído por Craig Nunenmacher em julho de 2000, gravando com a banda seu álbum de estréia: Alcohol Fueled Brewtality. Pela frente veio 1919 Eternal, em 2002. Steve Gibb foi temporariamente substituído por Mike Inez do Alice in Chains durante a turnê do Ozzfest 2001, então Robert Trujillo assumiu as linhas de baixo da banda no ano seguinte.
Em 2003, Trujillo entrou para o Metallica, deixando aberta a vaga de baixista no Black Label Society, o que deu espaço para Inez voltar a banda para uma curta turnê de duas semanas, com o álbum The Blessed Hellride. James Lomenzo se juntou a banda em 2004 após o lançamento de Hangover Music Vol. VI, último álbum da banda lançado pela Spitfire Records.
Em 2005, depois de assinarem com a Artemis Records, Mafia foi lançado. Em outubro, Lomenzo deixou a banda e foi substituído pelo baixista original da banda, John DeServio. Em 2006, a banda deixou a Artemis Records e assinou com a Roadrunner Records, lançando o álbum Shot To Hell.
Em 2008 se apresentou pela primeira vez no Brasil junto com Ozzy, dia 3 de abril de 2008 no Rio de Janeiro, dia 5 de abril de 2008 em São Paulo.
Em 2011 foi anunciado que o ex-baterista da banda de Gothic Metal Type O Negative, Johnny Kelly, é o novo baterista da banda, substituindo Will Hunt.
Mais uma vez o Black Label Society troca de baterista em 2011, dessa vez o substitudo de Johnny Kelly é Mike Froedge
Em agosto de 2011 a banda retorna ao Brasil pela segunda vez, mas dessa vez como headliner passando por Curitiba, São Paulo, Porto Alegre e Goiânia.
Em setembro de 2011 o Black Label Society anuncia pela terceira vez no ano a troca de seu baterista, dessa vez quem entra para substituir Mike Froedge é Chad Szeliga (ex-Breaking Benjamin, Ourafter).
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